10 ações baratas, que custam até R$ 50, com dividendos de até 13%

O risco político sempre assombrou a instituição, por se tratar de uma empresa estatal, com o governo detendo 50% das ações. Contudo, Rabelo afirma que o nível de governança do Banco do Brasil é superior ao de outras empresas estatais, o que de certa forma o blindaria diante de possíveis interferências. Além disso, ele aponta que a gestão atual da CEO Tarciana Medeiros tem conquistado a confiança do mercado e, após quase dois anos do início da sua gestão, não parece haver indicativos de mudanças estruturais.

Já em relação à inadimplência, as projeções para devedores duvidosos e o índice de inadimplência acima de 90 dias vem se agravando nos últimos meses. Enquanto o Sistema Financeiro Nacional vem reduzindo a sua inadimplência, a tendência do indicador no Banco do Brasil é de alta.

Os números do 3° trimestre acabaram confirmando essa tendência, com piora na qualidade de crédito, principalmente na carteira de agronegócio. Para Rabelo, os problemas no agronegócio são conjunturais e as ações do Banco do Brasil já precificam os riscos, oferecendo uma margem de segurança para o investidor.

Ele cita ainda que o forte crescimento dos lucros nos últimos anos não foi plenamente acompanhado pelos múltiplos das ações, razão pela qual além de oferecer um generoso dividend yield, ainda haveria espaço para valorização.

“Na nossa compreensão, o investimento nas ações do Banco do Brasil são uma forma inteligente de exposição ao dinâmico e lucrativo agronegócio brasileiro, cujas perspectivas de médio e longo prazo seguem positivas”, afirma Rabelo.

Vale lembrar que o Banco do Brasil remunera os seus acionistas oito vezes ao ano e destina 45% do seu lucro para o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (payout).



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