13 municípios em situação de emergência e mais de 2.500 desabrigados

Santa Catarina Chuvas - CBMSC/Divulgação


Santa Catarina vive dias de preocupação e caos com o retorno das fortes chuvas que atingem diversas regiões do estado. Desde o dia 16 de janeiro de 2025, os temporais têm causado alagamentos, deslizamentos de terra e uma série de transtornos que impactaram a vida de milhares de pessoas. A Defesa Civil estadual segue em estado de alerta máximo, com equipes mobilizadas para prestar socorro às comunidades afetadas. Até o momento, 13 municípios já decretaram situação de emergência devido aos danos provocados pelas chuvas.

Com acumulados de chuva que superaram a média histórica em algumas localidades, cidades como Balneário Camboriú, Camboriú, Florianópolis e Biguaçu enfrentam dificuldades estruturais e mobilidade comprometida. Estradas bloqueadas, residências inundadas e prejuízos econômicos significativos marcam o cenário enfrentado pela população. Em Governador Celso Ramos, uma fatalidade foi registrada, quando um pescador de 72 anos perdeu a vida devido às inundações.

As previsões meteorológicas indicam que a situação pode se agravar nos próximos dias. A combinação de uma frente fria com a ação de um ciclone marítimo traz o risco de chuvas ainda mais intensas, afetando principalmente as regiões litorâneas e do Vale do Itajaí. A população tem sido orientada a seguir as recomendações da Defesa Civil e a permanecer vigilante.

Municípios em situação de emergência e impactos locais

Até o dia 17 de janeiro, a lista de municípios que decretaram situação de emergência incluía: Balneário Camboriú, Camboriú, Biguaçu, Florianópolis, Gaspar, Ilhota, Itapema, Palhoça, Porto Belo, São José, São Pedro de Alcântara, Tijucas e Governador Celso Ramos. Esses locais foram severamente impactados pelos temporais, que trouxeram não apenas alagamentos, mas também deslizamentos de terra e destruição de infraestrutura básica.

Em Balneário Camboriú, as chuvas acumuladas em 24 horas chegaram a 197,8 milímetros, praticamente atingindo a média mensal de 215 milímetros. Camboriú também registrou altos volumes de precipitação em um curto período, resultando no fechamento de importantes trechos da BR-101, como o túnel do Morro do Boi. Além disso, moradores relataram prejuízos materiais significativos, incluindo veículos submersos e móveis destruídos.

Florianópolis, capital do estado, viu bairros inteiros serem inundados, enquanto o transporte público enfrentava paralisações devido ao acúmulo de água nas vias. Governador Celso Ramos, um dos municípios mais afetados, teve a estrutura do quartel do Corpo de Bombeiros comprometida pelas chuvas, dificultando as operações de resgate.

Dados e estatísticas da tragédia

Os números registrados até agora dão uma dimensão da gravidade da situação em Santa Catarina. A Defesa Civil contabilizou 1.039 pessoas desabrigadas, que precisaram ser encaminhadas a abrigos públicos, e outras 1.520 desalojadas, que buscaram refúgio com familiares ou amigos. Além disso, os alagamentos e deslizamentos afetaram diretamente mais de 5.000 pessoas, considerando as que sofreram danos menores ou tiveram suas rotinas interrompidas.

O volume de chuva em algumas regiões foi excepcional. Além dos já citados 197,8 milímetros em Balneário Camboriú, Ilhota registrou 165 milímetros em 24 horas. Esses números estão bem acima da média esperada para o período e demonstram a força dos fenômenos climáticos que atingem o estado. A situação também impacta a economia local, com perdas estimadas em milhões de reais devido a danos em propriedades, colheitas e no comércio.

Respostas das autoridades e esforços de resgate

As equipes da Defesa Civil, junto com os bombeiros e voluntários, têm trabalhado incansavelmente para minimizar os danos e salvar vidas. Operações de resgate são realizadas em áreas de risco, com barcos sendo utilizados para alcançar moradores ilhados. Além disso, pontos de abrigo temporário foram montados em escolas, ginásios e igrejas, oferecendo alimentação, roupas e apoio psicológico às famílias desabrigadas.

A Secretaria de Infraestrutura tem se concentrado em desobstruir rodovias bloqueadas por quedas de barreiras ou inundações. Na BR-101, equipes trabalham para reparar a cratera formada em um dos trechos, que interrompeu completamente o tráfego. A prioridade é restabelecer o acesso às comunidades mais isoladas, garantindo o fluxo de suprimentos e a mobilidade para emergências médicas.

Municípios afetados e medidas emergenciais

Até o dia 17 de janeiro, 13 municípios catarinenses haviam decretado situação de emergência devido às fortes chuvas:

  • Balneário Camboriú
  • Camboriú
  • Governador Celso Ramos
  • Tijucas
  • Biguaçu
  • Florianópolis
  • Gaspar
  • Ilhota
  • Itapema
  • Porto Belo
  • São José
  • Palhoça
  • São Pedro de Alcântara

Esses municípios enfrentaram alagamentos severos, deslizamentos de terra e danos estruturais que afetaram milhares de moradores. As autoridades locais têm trabalhado incessantemente para fornecer abrigo e assistência às famílias afetadas, além de coordenar esforços de resgate e recuperação das áreas danificadas.

Fatores climáticos e recorrência de eventos extremos

Santa Catarina é historicamente suscetível a eventos climáticos extremos, devido à sua geografia e características meteorológicas. O estado está localizado em uma região onde massas de ar frio e quente frequentemente se encontram, gerando condições favoráveis para chuvas intensas. Além disso, as áreas montanhosas próximas ao litoral aumentam o risco de deslizamentos durante períodos de precipitação elevada.

Em 2008, o estado enfrentou uma das piores enchentes de sua história, com 135 mortes registradas e mais de 60.000 pessoas desalojadas. Desde então, avanços foram feitos em monitoramento e prevenção, mas a intensidade crescente dos fenômenos climáticos representa um desafio contínuo.

Orientações para a população e ações preventivas

A Defesa Civil tem emitido alertas regulares à população, recomendando que as pessoas evitem áreas alagadas, fiquem atentas aos sinais de deslizamentos e não tentem atravessar vias com água acumulada. Em áreas de risco, moradores foram orientados a buscar locais seguros antes do agravamento das chuvas.

Para prevenir maiores danos no futuro, especialistas defendem investimentos em infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem aprimorados, barragens de contenção e reforço de encostas. Além disso, programas de educação para preparar a população para emergências climáticas são vistos como essenciais.

Curiosidades sobre os impactos climáticos no estado

Santa Catarina já enfrentou eventos climáticos significativos que entraram para a história. Entre as curiosidades e informações relevantes sobre a relação do estado com desastres naturais, destacam-se:

  • Em 2011, o Vale do Itajaí enfrentou chuvas que resultaram em mais de 20.000 desabrigados.
  • O ciclone bomba de 2020 causou estragos em mais de 100 municípios, deixando 10 mortos e prejuízos milionários.
  • Florianópolis registra alagamentos frequentes devido ao crescimento urbano desordenado e à falta de infraestrutura adequada.
  • Santa Catarina possui um dos sistemas de alerta precoce mais avançados do Brasil, mas a velocidade dos eventos extremos ainda representa um desafio para ações preventivas.

Impacto na economia local e nas comunidades afetadas

Os danos causados pelas chuvas em Santa Catarina têm consequências diretas na economia local. O comércio foi severamente prejudicado em cidades turísticas como Balneário Camboriú e Florianópolis, onde estabelecimentos tiveram que fechar as portas devido a alagamentos. A agricultura também sofreu perdas significativas, especialmente em regiões produtoras de arroz e hortaliças.

Além disso, os custos de reconstrução e assistência emergencial representam um peso para os cofres públicos. Estima-se que os danos diretos e indiretos possam ultrapassar R$ 100 milhões, considerando infraestrutura pública, propriedades privadas e interrupções nas atividades econômicas.

Perspectivas para os próximos dias e desafios futuros

As previsões meteorológicas indicam que o estado permanecerá em alerta até o final de janeiro, com possibilidade de novos episódios de chuvas intensas. A população deve continuar seguindo as orientações das autoridades, enquanto as equipes de emergência trabalham para mitigar os impactos e preparar as áreas de risco para evitar novas tragédias.

Santa Catarina vive dias de preocupação e caos com o retorno das fortes chuvas que atingem diversas regiões do estado. Desde o dia 16 de janeiro de 2025, os temporais têm causado alagamentos, deslizamentos de terra e uma série de transtornos que impactaram a vida de milhares de pessoas. A Defesa Civil estadual segue em estado de alerta máximo, com equipes mobilizadas para prestar socorro às comunidades afetadas. Até o momento, 13 municípios já decretaram situação de emergência devido aos danos provocados pelas chuvas.

Com acumulados de chuva que superaram a média histórica em algumas localidades, cidades como Balneário Camboriú, Camboriú, Florianópolis e Biguaçu enfrentam dificuldades estruturais e mobilidade comprometida. Estradas bloqueadas, residências inundadas e prejuízos econômicos significativos marcam o cenário enfrentado pela população. Em Governador Celso Ramos, uma fatalidade foi registrada, quando um pescador de 72 anos perdeu a vida devido às inundações.

As previsões meteorológicas indicam que a situação pode se agravar nos próximos dias. A combinação de uma frente fria com a ação de um ciclone marítimo traz o risco de chuvas ainda mais intensas, afetando principalmente as regiões litorâneas e do Vale do Itajaí. A população tem sido orientada a seguir as recomendações da Defesa Civil e a permanecer vigilante.

Municípios em situação de emergência e impactos locais

Até o dia 17 de janeiro, a lista de municípios que decretaram situação de emergência incluía: Balneário Camboriú, Camboriú, Biguaçu, Florianópolis, Gaspar, Ilhota, Itapema, Palhoça, Porto Belo, São José, São Pedro de Alcântara, Tijucas e Governador Celso Ramos. Esses locais foram severamente impactados pelos temporais, que trouxeram não apenas alagamentos, mas também deslizamentos de terra e destruição de infraestrutura básica.

Em Balneário Camboriú, as chuvas acumuladas em 24 horas chegaram a 197,8 milímetros, praticamente atingindo a média mensal de 215 milímetros. Camboriú também registrou altos volumes de precipitação em um curto período, resultando no fechamento de importantes trechos da BR-101, como o túnel do Morro do Boi. Além disso, moradores relataram prejuízos materiais significativos, incluindo veículos submersos e móveis destruídos.

Florianópolis, capital do estado, viu bairros inteiros serem inundados, enquanto o transporte público enfrentava paralisações devido ao acúmulo de água nas vias. Governador Celso Ramos, um dos municípios mais afetados, teve a estrutura do quartel do Corpo de Bombeiros comprometida pelas chuvas, dificultando as operações de resgate.

Dados e estatísticas da tragédia

Os números registrados até agora dão uma dimensão da gravidade da situação em Santa Catarina. A Defesa Civil contabilizou 1.039 pessoas desabrigadas, que precisaram ser encaminhadas a abrigos públicos, e outras 1.520 desalojadas, que buscaram refúgio com familiares ou amigos. Além disso, os alagamentos e deslizamentos afetaram diretamente mais de 5.000 pessoas, considerando as que sofreram danos menores ou tiveram suas rotinas interrompidas.

O volume de chuva em algumas regiões foi excepcional. Além dos já citados 197,8 milímetros em Balneário Camboriú, Ilhota registrou 165 milímetros em 24 horas. Esses números estão bem acima da média esperada para o período e demonstram a força dos fenômenos climáticos que atingem o estado. A situação também impacta a economia local, com perdas estimadas em milhões de reais devido a danos em propriedades, colheitas e no comércio.

Respostas das autoridades e esforços de resgate

As equipes da Defesa Civil, junto com os bombeiros e voluntários, têm trabalhado incansavelmente para minimizar os danos e salvar vidas. Operações de resgate são realizadas em áreas de risco, com barcos sendo utilizados para alcançar moradores ilhados. Além disso, pontos de abrigo temporário foram montados em escolas, ginásios e igrejas, oferecendo alimentação, roupas e apoio psicológico às famílias desabrigadas.

A Secretaria de Infraestrutura tem se concentrado em desobstruir rodovias bloqueadas por quedas de barreiras ou inundações. Na BR-101, equipes trabalham para reparar a cratera formada em um dos trechos, que interrompeu completamente o tráfego. A prioridade é restabelecer o acesso às comunidades mais isoladas, garantindo o fluxo de suprimentos e a mobilidade para emergências médicas.

Municípios afetados e medidas emergenciais

Até o dia 17 de janeiro, 13 municípios catarinenses haviam decretado situação de emergência devido às fortes chuvas:

  • Balneário Camboriú
  • Camboriú
  • Governador Celso Ramos
  • Tijucas
  • Biguaçu
  • Florianópolis
  • Gaspar
  • Ilhota
  • Itapema
  • Porto Belo
  • São José
  • Palhoça
  • São Pedro de Alcântara

Esses municípios enfrentaram alagamentos severos, deslizamentos de terra e danos estruturais que afetaram milhares de moradores. As autoridades locais têm trabalhado incessantemente para fornecer abrigo e assistência às famílias afetadas, além de coordenar esforços de resgate e recuperação das áreas danificadas.

Fatores climáticos e recorrência de eventos extremos

Santa Catarina é historicamente suscetível a eventos climáticos extremos, devido à sua geografia e características meteorológicas. O estado está localizado em uma região onde massas de ar frio e quente frequentemente se encontram, gerando condições favoráveis para chuvas intensas. Além disso, as áreas montanhosas próximas ao litoral aumentam o risco de deslizamentos durante períodos de precipitação elevada.

Em 2008, o estado enfrentou uma das piores enchentes de sua história, com 135 mortes registradas e mais de 60.000 pessoas desalojadas. Desde então, avanços foram feitos em monitoramento e prevenção, mas a intensidade crescente dos fenômenos climáticos representa um desafio contínuo.

Orientações para a população e ações preventivas

A Defesa Civil tem emitido alertas regulares à população, recomendando que as pessoas evitem áreas alagadas, fiquem atentas aos sinais de deslizamentos e não tentem atravessar vias com água acumulada. Em áreas de risco, moradores foram orientados a buscar locais seguros antes do agravamento das chuvas.

Para prevenir maiores danos no futuro, especialistas defendem investimentos em infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem aprimorados, barragens de contenção e reforço de encostas. Além disso, programas de educação para preparar a população para emergências climáticas são vistos como essenciais.

Curiosidades sobre os impactos climáticos no estado

Santa Catarina já enfrentou eventos climáticos significativos que entraram para a história. Entre as curiosidades e informações relevantes sobre a relação do estado com desastres naturais, destacam-se:

  • Em 2011, o Vale do Itajaí enfrentou chuvas que resultaram em mais de 20.000 desabrigados.
  • O ciclone bomba de 2020 causou estragos em mais de 100 municípios, deixando 10 mortos e prejuízos milionários.
  • Florianópolis registra alagamentos frequentes devido ao crescimento urbano desordenado e à falta de infraestrutura adequada.
  • Santa Catarina possui um dos sistemas de alerta precoce mais avançados do Brasil, mas a velocidade dos eventos extremos ainda representa um desafio para ações preventivas.

Impacto na economia local e nas comunidades afetadas

Os danos causados pelas chuvas em Santa Catarina têm consequências diretas na economia local. O comércio foi severamente prejudicado em cidades turísticas como Balneário Camboriú e Florianópolis, onde estabelecimentos tiveram que fechar as portas devido a alagamentos. A agricultura também sofreu perdas significativas, especialmente em regiões produtoras de arroz e hortaliças.

Além disso, os custos de reconstrução e assistência emergencial representam um peso para os cofres públicos. Estima-se que os danos diretos e indiretos possam ultrapassar R$ 100 milhões, considerando infraestrutura pública, propriedades privadas e interrupções nas atividades econômicas.

Perspectivas para os próximos dias e desafios futuros

As previsões meteorológicas indicam que o estado permanecerá em alerta até o final de janeiro, com possibilidade de novos episódios de chuvas intensas. A população deve continuar seguindo as orientações das autoridades, enquanto as equipes de emergência trabalham para mitigar os impactos e preparar as áreas de risco para evitar novas tragédias.



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