‘Instinto materno’ é ilusão segundo a ciência, afirma autora americana

Mulher sorrindo e olhando para o lado em estúdio

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, ‘Não me sentia porquê a mãe que meu fruto merecia ou porquê a mulher naturalmente protetora que tanto me disseram que eu seria’, conta a escritora americana Chelsea Conaboy

  • Author, Bárbara dos Anjos Lima
  • Role, De São Paulo para a BBC News Brasil

Logo depois o promanação do seu fruto mais velho, há nove anos, a jornalista e escritora americana Chelsea Conaboy estava feliz e encantada com o bebê. Mas, ao contrário do que esperava, não sentiu nenhum tipo de calma originário — tinha medos irracionais e pouca perspicuidade de pensamentos e ações.

“Nos primeiros meses porquê mãe, a preocupação era uma espécie de zumbido jacente na mente, sempre lá. Com a preocupação, vinha a culpa. E com a culpa, a solidão. Não me sentia porquê a mãe que meu fruto merecia ou porquê a mulher naturalmente protetora que tanto me disseram que eu seria”, conta logo no prelúdios de O mito do instinto materno: Uma vez que a neurociência está reescrevendo a história da parentalidade (Companhia das Letras), lançado no Brasil no final de julho.

Chelsea quis entender o que estava acontecendo com ela. E se debruçou em centenas de estudos, entrevistas com especialistas e dados científicos para desvendar porquê o cérebro de uma pessoa muda depois ter filhos.

Ao longo das 472 páginas do livro, ela compartilha histórias pessoais e os resultados dessas pesquisas.

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