Considerada 'relva daninha', serralha pode ser escolha para repigmentar pele em tratamento contra o vitiligo; entenda


Pesquisa da Universidade Federalista de Lavras (Ufla) investiga potenciais benefícios da hortaliça no controle do vitiligo, uma doença não contagiosa que justificação a despigmentação da pele em diferentes partes do corpo de uma pessoa. Pesquisadores da Universidade Federalista de Lavras (Ufla) investigam o uso da serralha no tratamento contra o vitiligo. Estudos preliminares mostraram que o extrato das folhas da hortaliça pode promover a repigmentação das áreas afetadas.
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O estudo é feito com a serralha, uma hortaliça não-convencional que é bastante popular e costuma ser consumida porquê salada, apesar de ser considerada “relva daninha”.
A pesquisa, desenvolvida no Departamento de Cultura da Ufla, mostra que o ácido chicórico – principal formado da serralha – é assinalado porquê a peça-chave para os resultados positivos até portanto.
O principal objetivo é desenvolver um resultado que seja capaz de virar ou controlar a despigmentação da pele. A pesquisa está em período de testes e deve ser concluída até 2028. (Entenda mais aquém)
Pesquisa da UFLA investiga eficiência da serralha no tratamento contra vitiligo
O que é o vitiligo?
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. Segundo o Ministério da Saúde, as lesões surgem devido à subtracção ou pouquidade de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, as causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.
“O vitiligo é uma doença diagnosticada principalmente em jovens, e ela pode provocar diversos distúrbios sociais e problemas emocionais, devido à vergonha que as pessoas que têm a doença sentem”, explica a professora Luciane Vilela Resende, que lidera a pesquisa sobre o uso da serralha.
A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, subtracção da cor, com manchas brancas de tamanho variável na pele. O vitiligo não é transmissível e não traz prejuízos a saúde física.
Pesquisa da UFLA investiga eficiência da serralha no tratamento contra vitiligo
Registro pessoal
O estudo
No estudo, foi testado e constatado que o extrato das folhas de serralha foi eficiente na repigmentação da pele afetada pelo vitiligo. Os testes foram feitos em peixes conhecidos porquê paulistinhas ou peixe-zebra, o zebrafish (Danio rerio), e em camundongos (Mus musculus).
O vitiligo foi induzido nos peixes e, posteriormente testes de toxicidade com diferentes concentrações do extrato de serralha, foi desenvolvida uma emulsão (uma mistura entre um ou mais princípios ativos) considerada adequada, que não causava a morte ou nenhum tipo de deficiência nesses animais.
Com a comprovação do resultado, a equipe de pesquisa partiu para os testes em camundongos, que são organismos maiores do que os peixes.
A emprego do extrato de serralha resultou na repigmentação das áreas afetadas da pele das duas espécies. Em ambas, os testes preliminares foram positivos.
As análises
Para o estudo foram analisados diferentes acessos da serralha, ou seja, exemplares da vegetal de diferentes localidades. Por meio de análises químicas do extrato da serralha, foi identificado que o ácido chicórico é o principal formado presente nas análises desse estudo.
Serralha pode se tornar escolha para repigmentação da pele no tratamento contra o vitiligo
Claudemir Camilo/EPTV
A pesquisa realizada na Ufla ainda procura entender se a propriedade de repigmentação da pele resulta da ação isolada do ácido chicórico ou se a interação de outros compostos presentes nas folhas da serralha influenciam no resultado final.
De conformidade com os pesquisadores, a concentração do ácido chicórico pode variar em cada chegada da serralha, de conformidade com a região em que ela é cultivada e com as condições do envolvente. Esses fatores afetam o metabolismo secundário da vegetal, que é responsável pela produção dos compostos bioativos.
Ou por outra, o estudo analisou a plasticidade fenotípica da serralha, que se refere à ampla adaptação da vegetal a variações no envolvente. Ou seja, é uma vegetal que pode ser cultivada e sobrevive em diferentes regiões.
Eficiência da serralha em teste
Para que seja comprovada a eficiência da serralha no tratamento contra o vitiligo, o estudo passa por algumas etapas.
Até portanto, já foram concluídas as fases de seleção do melhor chegada, o estudo da fisiologia da vegetal, os testes com zebrafish e com camundongos.
Atualmente estão sendo realizadas as análises fisiológicas dos camundongos, para identificar os efeitos do extrato de serralha no organização do bicho, além do estudo da patologia do vitiligo.
Pesquisa da Ufla investiga potenciais benefícios da serralha no tratamento contra o vitiligo
Reprodução / Ufla
Nesta lanço atual, o extrato será nanoencapsulado e será produzida uma nanoemulsão, a ser novamente testada nos camundongos e zebrafish. O objetivo é produzir um medicamento em invólucro ou serum de tamanho nanométrico – já que medicamentos que estão nessa proporção, em universal, apresentam maior eficiência nos resultados.
A equipe de pesquisa realiza testes para verificar se, no caso da serralha, o resultado nanoencapsulado é, de traje, mais eficiente se comparado ao não nanoencapsulado, já que esse processo aumenta os custos de produção do medicamento.
A previsão é que os testes em seres humanos comecem nos próximos semestres e o estudo seja concluído em 2028.
Porvir uso
De conformidade com professora da Escola de Ciências Agrárias de Lavras, Luciane Vilela Resende, o medicamento produzido a partir da serralha pode transformar essa vegetal em uma solução para a sociedade.
“Poder desenvolver um medicamento, à base de uma espécie desvalorizada em termos de uso, e transformá-la em uma espécie benéfica, é muito interessante. Inclusive, os valores gastos com herbicidas para controlar a propagação da serralha podem ser revertidos na venda, em um medicamento que auxiliará a sociedade”, afirmou a coordenadora da pesquisa.
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