Família culpa SPFC por bullying, depressão e suicídio

Segundo apurou a pilar, a argumento da família é que o rebento morou segmento da vida no Meio de Treinamento do São Paulo, tendo lá sofrido todo tipo de maus-tratos, pois seria vítima de bullying. Segundo consta na ação, o goleiro deixou uma epístola manuscrita dizendo que tais fatos ocasionaram seu suicídio.

O menor viveu por 7 anos no clube, onde alegava ter sofrido bullying por segmento de diretores, por razão de seu cabelo. Por isso, não o deixavam jogar e, unicamente depois de cortá-lo, ele pôde ser chamado novamente aos jogos, segundo consta nos autos. Isso estaria em sua epístola deixada antes do suicídio.

A família de Jian defende que não existia atendimento psicológico aos atletas de base no clube e que o goleiro sofreu toda essa pressão sem o seguimento médico devido, quando começou a enfrentar a depressão. Anos detrás, ele já dizia que iria tirar a própria vida, quando morava nos alojamentos do CT de Cotia.

Jian deixou o São Paulo em janeiro de 2021, tendo sido expedido da dispensa no término do ano anterior. A mãe entrou com a ação em fevereiro deste ano alegando que os danos causados ao rebento no período que defendeu a base do São Paulo foram a razão da morte.

Em sua resguardo no processo, o São Paulo alega que não existe relação direta entre a passagem de Jian pela base do clube e sua morte. O clube ainda diz que o desportista era um menino muito pobre, com péssima estrutura familiar, com parentes que sofriam de diversos problemas graves de comportamento.

A resguardo de Jian rebate que a mãe criou dois filhos saudáveis e acreditava que Jian estava em um lugar seguro, enquanto sofria uma poderoso pressão psicológica dentro do São Paulo.



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