‘Resposta da Enel ao apagão foi mais lenta do que em novembro de 2023’, diz diretor da Aneel
À estação, empresa levou 24 horas para retomar 60% dos consumidores interrompidos; esse mesmo patamar foi atingido no evento atual em 42 horas
O diretor-geral da Dependência Vernáculo de Vigor Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa Neto, afirmou neste domingo (13) que a ação da Enel neste ano ficou aquém das expectativas e foi, inclusive, mais lenta do que no apagão de novembro do ano pretérito. À estação, a empresa levou 24 horas para retomar 60% dos consumidores interrompidos. Esse mesmo patamar foi atingido no evento atual em 42 horas. “Nos preocupa a capacidade de mobilização da empresa neste momento e a velocidade do restabelecimento do serviço”, afirmou Tiago Mesquita, diretor-presidente da Dependência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), órgão que apoia a Aneel na fiscalização da qualidade do serviço de força elétrica prestado pelas concessionárias. De congraçamento com Mesquita, é provável fazer essa confrontação pois os episódios tiveram impactos semelhantes.
Na Grande São Paulo, espaço de licença da Enel, pouco mais de dois milhões de pessoas chegaram a ser impactadas em ambos os eventos. Em 2023, porém, outras regiões do Estado também ficaram sem força. Hoje, 100% dos clientes das demais distribuidoras estão com o serviço restabelecido, segundo a Aneel.
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Investimentos de R$ 2 bi
Além de aumentar o efetivo, a Enel anunciou que irá exaltar os investimentos na rede de distribuição para R$ 2 bilhões por ano nos próximos dois anos. “O investimento está indo para a tecnologia da rede, que evita termos que ir a campo para restabelecer um cliente. Por ter tecnologia na rede, conseguimos isolar a região para impactar menos clientes. Também é importante para detectar as falhas na rede”, afirmou o presidente da Enel, Guilherme Lencastre. Ele citou ainda “gastos relevantes” em relação a podas de árvores. “A gente está caminhando para ter furacões no Brasil e a gente precisa ter políticas. A forma de estar mais muito pronto é poder recontar com a infraestrutura que já existe de outras empresas”, declarou o líder da Enel.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Teor
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