Posteriormente restauro, viaduto Santa Ifigênia é totalmente reaberto para a população – 17/10/2024 – São Paulo Antiga

Posteriormente permanecer sete meses parcialmente fechado para receber restauro e reforma, o viaduto Santa Ifigênia, na região medial de São Paulo, foi recentemente entregue para a população da capital, em seguida obras que tiveram investimento de R$ 10 milhões, e que faz segmento do programa de manutenção de pontes e viadutos da prefeitura paulistana.

A reforma foi a primeira em mais de duas décadas e precisou do aval do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), órgão ligado à Secretaria Municipal de Cultura, uma vez que a estrutura é tombada. O viaduto estava em péssimo estado de conservação e apresentava fissuras, infiltrações e corrosão nas estruturas metálicas, além de severos problemas nas pastilhas, em boa segmento arrancadas ou quebradas devido ao desgaste.

Fechada para veículos em universal a dez de 1970, o viaduto teve não exclusivamente sua estética recuperada, mas sua laje totalmente impermeabilizada, a restauração dos elementos arquitetônicos originais que estavam descaracterizados e a troca das tradicionais pastilhas, que foram substituídas por novas idênticas as originais.

Segundo viaduto da cidade de São Paulo, o Santa Ifigênia tem, ao todo, 225 metros de extensão e liga o Largo de São Bento à rua Santa Ifigênia e periferia, no chamado “núcleo novo”. A revitalização devolve ao paulistano um importante cartão postal da cidade.

HISTÓRIA

Mesmo em seguida a inauguração do viaduto do Chá, em 1892, a relação entre o núcleo velho – percebido por ruas porquê Direita, São Bento, 15 de Novembro entre outras – e o novo ainda era insuficiente, com os paulistanos que estavam mais próximos da estação da Luz ou da região da rua 25 de março tendo que andejar uma longa intervalo para passar de um lado para o outro. Os fiéis frequentadores da paróquia de Santa Ifigênia também reclamavam do chegada difícil.

A discussão para o novo viaduto começou já em 1893, com a prefeitura planejando a desapropriação de diversas propriedades no vale do Anhangabaú para penetrar espaço para as obras. Apesar disso a morosidade tomou conta do projeto que só começou a ser executado no século seguinte, precisamente em 1908, com o início da concorrência pública, vencida por Giulio Micheli. A obra só seria iniciada em 1910.

Todo o material utilizado na construção do novo viaduto, em estilo art noveau, veio da Europa, precisamente da Bélgica. Ao todo foram 1100 toneladas de estruturas metálicas que desembarcaram no porto de Santos e rumaram para a capital através da ferrovia. Toda a montagem foi realizada pela empresa Lidgerwood Manufacturing Company Ltd, supervisionada pelo engenheiro Giuseppe Chiappori.

Prevista para ser concluída em 1912 a obra só foi entregue à população no ano seguinte, sendo o tardança atribuído principalmente a exiguidade de mão de obra especializada e a morosidade na epílogo das desapropriações. Posteriormente sua inauguração o viaduto foi liberado para o tráfico de veículos, bondes e pedestres.

Em 1978 o viaduto sofreu sua primeira grande reforma, que o transformou em um grande calçadão, restringindo o chegada de veículos. Foi nessa reforma que o piso foi trocado por pastilhas e uma escadaria foi instalada em sua lateral, dando chegada a rossio Pedro Lessa e vice-versa.


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