tudo o que você precisa saber sobre a nova isenção do governo Lula
Foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil. A notícia foi dada durante essa semana pelo próprio ministro, e desde então tem dividido algumas opiniões de especialistas e contribuintes.
Desde a campanha eleitoral de 2022 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete que a faixa de isenção do Imposto de Renda subiria para R$ 5 mil. Em 2023 e 2024 ele conseguiu aumentar a isenção para quem ganha dois salários mínimos por mês.
O mesmo deve acontecer em 2025, porque as mudanças acontecerão a partir de 2026. No entanto, o que for faturado dentro do ano de 2025 vai influenciar na entrega e pagamento do Imposto de Renda do ano seguinte.
Isto é, quem receber até R$ 5 mil de rendimentos em 2025 já não vai pagar imposto em 2026. Em entrevista coletiva concedida na quinta-feira (28), Haddad disse que os planos são de que essa mudança não traga impactos para os caixas do governo.
“Qualquer aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, como ja foi feito por esse governo duas vezes, tem que vir acompanhado de uma compensação. Não se trata de mexer com o nível de arrecadação de impostos. Trata-se de buscar justiça tributária“, afirmou o ministro, segundo o g1.
Nova faixa de isenção do Imposto de Renda
Hoje, quem tem rendimento mensal igual a R$ 2.824 não é tributado, ou seja, não precisa pagar pelo Imposto de Renda. O valor atual equivale a dois salários mínimos por mês. Logo, a mudança seria de:
- Como é hoje: quem ganha até 2 salários mínimos não paga Imposto de Renda;
- Como pode ficar em 2026: quem ganha até R$ 5 mil não pagará Imposto de Renda.
Embora a medida pareça benéfica para muitos, os especialistas temem o impacto fiscal. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional), a ampliação da faixa de isenção custaria de R$ 45 bilhões a R$ 50 bilhões por ano.
Além disso, deixaria isentos da cobrança 30 milhões de contribuintes, são 16 milhões a mais do que hoje.
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