Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 0,6% na atividade econômica – Do Micro Ao Macro – CartaCapital



A Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Monitor do PIB apontou um crescimento de 0,6% na atividade econômica em novembro, em comparação a outubro. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo desempenho positivo da agropecuária e da indústria.

Embora a indústria de transformação tenha ficado estagnada, os setores extrativo, de construção e de eletricidade mostraram resultados expressivos. No entanto, o setor de serviços permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo. Essa estabilidade também foi refletida no consumo das famílias.

Análise dos Componentes da Demanda

Consumo das Famílias

O consumo das famílias apresentou um aumento de 5,7% no trimestre móvel encerrado em novembro. Apesar disso, foi a primeira desaceleração desde maio de 2024. Esse comportamento pode indicar uma perda de fôlego no crescimento desse indicador.

Investimentos (FBCF)

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 10% no mesmo período. Esse crescimento foi liderado pelo segmento de máquinas e equipamentos, mas também contou com contribuições positivas de outros componentes.

Por outro lado, o ritmo de expansão desacelerou em comparação aos meses anteriores. A redução foi mais notável nos segmentos de construção e em outras áreas da FBCF.

Exportações e Importações

As exportações cresceram 4,4% no trimestre móvel encerrado em novembro. Esse resultado marca a maior taxa desde abril de 2024. Bens de consumo e bens intermediários foram os principais responsáveis por esse desempenho.

Ainda assim, as exportações de produtos agropecuários impactaram negativamente o índice, reduzindo o potencial de crescimento.

Ao mesmo tempo, as importações subiram 18,8%, com destaque para os bens intermediários, que representaram metade desse crescimento. Contudo, o ritmo de alta desacelerou, especialmente devido ao menor crescimento das importações de serviços.

Desaceleração da Inflação

Em janeiro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) avançou 0,53%. Esse resultado foi inferior aos 1,14% registrados em dezembro. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 6,73%.

Entre os fatores que contribuíram para a desaceleração, destacam-se as quedas nos preços de commodities como soja, bovinos e leite in natura. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou aceleração, subindo para 0,26% em janeiro. Esse aumento foi influenciado principalmente pelo reajuste das mensalidades escolares.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou alta, atingindo 0,74% em janeiro. O aumento foi impulsionado pelo avanço nos custos de mão de obra, que tiveram variação de 0,98%.

Perspectivas Econômicas

Até outubro de 2024, o PIB acumulado foi estimado em R$ 10,708 trilhões. A taxa de investimento em novembro alcançou 17,6%, destacando-se como uma das maiores dos últimos dois anos.

Entretanto, a taxa vem mostrando declínio desde agosto de 2024. Esses resultados indicam que, embora a economia apresente sinais de recuperação, desafios permanecem em setores como serviços e consumo das famílias.

No curto prazo, o alívio nos preços das commodities e a desaceleração da inflação trazem perspectivas positivas. Contudo, ajustes no consumo e na produção serão determinantes para sustentar o crescimento econômico nos próximos meses.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Monitor do PIB apontou um crescimento de 0,6% na atividade econômica em novembro, em comparação a outubro. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo desempenho positivo da agropecuária e da indústria.

Embora a indústria de transformação tenha ficado estagnada, os setores extrativo, de construção e de eletricidade mostraram resultados expressivos. No entanto, o setor de serviços permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo. Essa estabilidade também foi refletida no consumo das famílias.

Análise dos Componentes da Demanda

Consumo das Famílias

O consumo das famílias apresentou um aumento de 5,7% no trimestre móvel encerrado em novembro. Apesar disso, foi a primeira desaceleração desde maio de 2024. Esse comportamento pode indicar uma perda de fôlego no crescimento desse indicador.

Investimentos (FBCF)

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 10% no mesmo período. Esse crescimento foi liderado pelo segmento de máquinas e equipamentos, mas também contou com contribuições positivas de outros componentes.

Por outro lado, o ritmo de expansão desacelerou em comparação aos meses anteriores. A redução foi mais notável nos segmentos de construção e em outras áreas da FBCF.

Exportações e Importações

As exportações cresceram 4,4% no trimestre móvel encerrado em novembro. Esse resultado marca a maior taxa desde abril de 2024. Bens de consumo e bens intermediários foram os principais responsáveis por esse desempenho.

Ainda assim, as exportações de produtos agropecuários impactaram negativamente o índice, reduzindo o potencial de crescimento.

Ao mesmo tempo, as importações subiram 18,8%, com destaque para os bens intermediários, que representaram metade desse crescimento. Contudo, o ritmo de alta desacelerou, especialmente devido ao menor crescimento das importações de serviços.

Desaceleração da Inflação

Em janeiro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) avançou 0,53%. Esse resultado foi inferior aos 1,14% registrados em dezembro. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 6,73%.

Entre os fatores que contribuíram para a desaceleração, destacam-se as quedas nos preços de commodities como soja, bovinos e leite in natura. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou aceleração, subindo para 0,26% em janeiro. Esse aumento foi influenciado principalmente pelo reajuste das mensalidades escolares.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou alta, atingindo 0,74% em janeiro. O aumento foi impulsionado pelo avanço nos custos de mão de obra, que tiveram variação de 0,98%.

Perspectivas Econômicas

Até outubro de 2024, o PIB acumulado foi estimado em R$ 10,708 trilhões. A taxa de investimento em novembro alcançou 17,6%, destacando-se como uma das maiores dos últimos dois anos.

Entretanto, a taxa vem mostrando declínio desde agosto de 2024. Esses resultados indicam que, embora a economia apresente sinais de recuperação, desafios permanecem em setores como serviços e consumo das famílias.

No curto prazo, o alívio nos preços das commodities e a desaceleração da inflação trazem perspectivas positivas. Contudo, ajustes no consumo e na produção serão determinantes para sustentar o crescimento econômico nos próximos meses.



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