Enfim, Ponte Preta de 1977 tinha um time melhor que o do Corinthians?

Entre as lorotas que escuto, a primeira delas diz saudação à realização de todos os jogos na capital paulista, e que isso foi “arquitetado” pelo Corinthians, mais precisamente por seu saudoso presidente Vicente Matheus (1908-1997).

Sim, o Moisés Lucarelli poderia ter sido o palco do segundo jogo, em que pese sua acanhada capacidade de público, praticamente a metade do estádio do rival Guarani, mas o mandatário ponte-pretano, Lauro Moraes, percebeu que seria muito mais lucrativo ao clube campineiro que todos os jogos se realizassem no Morumbi.

A segunda partida, aliás, foi o recorde de público não superado do estádio são-paulino: 138.032 pagantes, com 146.082 no totalidade.

Cai por terreno, portanto, a “teoria conspiratória” corintiana, de que houve uma “armação” para cima da Ponte.

Todos saíram no lucro e, curiosamente, o segundo jogo, que em tese teria mando da Ponte Preta, foi vencido justamente por esta, contra a imensa maioria de torcedores do time de Parque São Jorge.

A outra falácia coloca em xeque a honestidade de um varão (já falecido), o perito da partida final, Dulcídio Wanderley Boschilia (1938-1998).



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