Escritório Pátrio de Águas declara escassez hídrica no rio Xingu e Iriri

Essa medida, que terá validade até o dia 30 de novembro, tem uma vez que objetivo principal aumentar a segurança hídrica na região e minimizar os efeitos adversos dos baixos níveis dos rios sobre o uso da chuva

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A Escritório Pátrio de Águas e Saneamento Fundamental (ANA) anunciou a aprovação da “Enunciação de Situação Sátira de Escassez Quantitativa dos Recursos Hídricos” para o rio Xingu e seu afluente, o rio Iriri. Essa medida, que terá validade até o dia 30 de novembro, tem uma vez que objetivo principal aumentar a segurança hídrica na região e minimizar os efeitos adversos dos baixos níveis dos rios sobre o uso da chuva. De consonância com a ANA, as vazões naturais do multíplice Belo Monte em 2024 estão significativamente inferior das observadas em 2023. As medições atuais indicam que os níveis de chuva estão aquém da referência que normalmente caracteriza a disponibilidade hídrica. A situação é agravada pela precipitação acumulada na Bacia Hidrográfica do rio Xingu, que de outubro de 2023 a setembro de 2024 ficou inferior da média, impactando mormente a cidade de Altamira.

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A ANA tem a poder para declarar situações críticas de escassez, tanto quantitativa quanto qualitativa, com base em dados de monitoramento e estudos técnicos. Esta é a quarta enunciação emitida pela filial neste ano, seguindo outras que foram feitas para a Região Hidrográfica do Paraguai, além dos rios Madeira, Purus e o trecho subordinado do rio Tapajós. A primeira enunciação de escassez hídrica foi registrada em 2021, na Região Hidrográfica do Paraná, em resposta a chuvas que ficaram inferior da média. A atual situação no rio Xingu e no rio Iriri reflete a ininterrupção de um cenário preocupante em relação à gestão dos recursos hídricos no Brasil, que exige atenção e ações efetivas para prometer a sustentabilidade hídrica na região.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA