Estudo: O que significa a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar?
O que significa a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar? A libertação de reféns israelenses em Gaza? Muito cedo para expressar.
Para pensar no que acontece a seguir, talvez a informação mais crucial seja o sorte de seu irmão Mohammed. No mês pretérito, um superior funcionário israelense disse à CNN que Mohammad Sinwar assumiu o comando militar do Hamas depois o assassínio de seu patrão pré-guerra Mohammed Deif em um ataque distraído israelense em 13 de julho.
Yahya e Mohammed sempre foram muito próximos e subiram juntos dentro do Hamas; o mesmo superior funcionário disse à CNN que, até o final de agosto, eles ainda estavam juntos.
Eles poderiam ter morrido juntos na quarta-feira? Se Mohammed sobreviveu esta semana, ele continuará provavelmente as táticas de negociação linha-dura de seu irmão enquanto Israel procura extrair seus reféns restantes do enclave palestino.
Até que uma imagem clara surja, será difícil saber o próximo movimento do grupo nas negociações paralisadas para a libertação de reféns e um consonância de cessar-fogo.
Enquanto o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pondera sobre o sucesso do ataque de quarta-feira, ele pode calcular que está se aproximando de poder declarar que o Hamas não constitui mais uma ameaço de invasão de Israel novamente.
Na verdade, essas capacidades desapareceram há muitos meses, mas agora a morte de Sinwar — visto porquê um dos arquitetos dos ataques de 7 de outubro — pode dar a Netanyahu espaço para um consonância nas negociações.
Quem é Yahya Sinwar?
Figura de longa data no Hamas, Yahya Sinwar nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza.
Ele foi responsável pela construção do braço militar do grupo antes de formar novos laços importantes com as potências árabes regionais porquê líder social e político.
Sinwar foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017, porquê líder político do Hamas em Gaza.
No entanto, desde logo tornou-se o líder de vestuário do Politburo, de consonância com uma pesquisa do Recomendação Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na {sigla} em inglês).
Ele foi nomeado terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015 e foi sancionado pelo Reino Uno e pela França.
Saiba mais sobre quem foi Yahya Sinwar através desta material.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com escora dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe escora financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Fita de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Fita de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cárcere de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasílio anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Fita de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Tropa israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.
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