Apagão em São Paulo: árvores não são vilãs, é Prefeitura que faz ‘poda mutiladora’, diz botânico

Trabalhador corta com motoserra árvore caída no chão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tratar as árvores uma vez que vilãs vai piorar os problemas da cidade, diz Ricardo Cardim

  • Author, Letícia Mori e Luiz Fernando Toledo
  • Role, Da BBC News Brasil em São Paulo
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Cinco dias depois da queda inicial de vigor que deixou 2,6 milhões de imóveis sem luz na região metropolitana de São Paulo, tapume de 100 milénio imóveis continuavam sem eletricidade, segundo balanço divulgado pela concessionária Enel, responsável pela distribuição na região.

O ministro das Minas e Virilidade, Alexandre Silveira, afirmou na segunda (14/10), que “50% do apagão foi causado pela queda de árvores”.

A Enel também costuma culpar as árvores. A empresa já havia sido multada neste ano pela Aneel (Filial Pátrio de Virilidade Elétrica) em R$ 165,8 milhões em fevereiro de 2024 por justificação de outro apagão, em novembro de 2023.

O valor, no entanto, não foi pago, porque a empresa contesta a multa na Justiça. No processo, a Enel afirma que não podia prever os danos às redes no início do ano, causados por “ventos e chuvas muito supra do previsto” que levaram a danos à rede “principalmente causados pela queda de árvores”.



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