Astrônomo diletante faz registro do 'Cometa do Século' no firmamento de Marília: 'Não esperava'


Batizado de C/2023 A3, cometa pode ser visto a olho nu em todo o Brasil desde a segunda quinzena de setembro. Confira dicas de porquê observá-lo em seu pico supremo de luz, previsto para 13 de outubro. Astrônomo diletante registra ‘Cometa do Século’ no firmamento de Marília
Registo pessoal
Um astrônomo diletante de Marília (SP) capturou imagens da passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-Atlas), espargido porquê o “Cometa do Século”, na madrugada deste domingo (29).
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O corpo viaja pelos céus brasileiros desde a segunda quinzena de setembro, quando ficou mais perto do sol, se tornando assim visível para os observadores, inclusive a olho nu.
As fotografias foram tiradas no província de Lácio e chamaram a atenção por, além de revelarem a rabo típica desse tipo de corpo sideral, mostrar também a estrutura do cometa, visível nas imagens em três segmentos distintos.
Estrutura do cometa C/2023 A3 é visível nas imagens em três segmentos distintos
Registo pessoal
O zootecnista e ambientalista Valter Eugênio Saia foi o responsável pelos registros. Ele conta que as imagens foram feitas pela manhã, para que a poluição luminosa seja menor e a imagem mais nítida.
“Acordei às quatro horas da madrugada para ver e fotografar o cometa. A poluição luminosa atrapalha um pouco, mas, mesmo assim, consegui captar imagens raras da estrutura”, conta.
Para realizar o registro, o astrônomo diletante utilizou unicamente uma câmera semiprofissional, o que o deixou surpreso pela riqueza de detalhes alcançada.
“Detalhes são raros em registros de cometas. Desejava, mas não esperava. Tenho muitas fotos de observações, mas estas são especiais”, classificou.
Astrônomo diletante faz registro do ‘Cometa do Século’ no firmamento de Marília
Registo pessoal
Uma vez que observar o C/2023
Originário da Nuvem de Oort, o C/2023 A3 foi revelado pelo Observatório da Serra Púrpura em 9 de janeiro do ano pretérito e, posteriormente, identificado de forma independente pelo sistema ATLAS, na África do Sul.
O cometa deve continuar visível nos próximos meses à medida que se aproxima do Sol. A expectativa é que em torno de 13 de outubro seu surgimento traga um luz tão intenso porquê o do cometa Hale-Bopp, que passou pela Terreno em 1997 e foi um dos mais brilhantes da segunda metade do século XX. Por isso, o sobrenome de “Cometa do Século”.
O C/2023 A3, também espargido porquê Tsuchinshan-ATLAS, em imagem feita em 10 de junho de 2024.
Wikimedia
Para observar o corpo sideral, é preciso lembrar que as dicas de visualização mudam ao longo dos dias por conta de sua trajetória em relação ao Sol e à Terreno, mas ele poderá ser visto em todo o país dependendo das condições climáticas.
Essas variações são causadas pelo movimento do cometa em sua trajectória, que altera sua posição em relação ao nosso planeta e ao Sol ao longo do tempo.
Por isso, para localizar o C/2023 A3 no firmamento, aplicativos de reparo de estrelas para celular porquê o Star Walk 2 ou o Sky Tonight podem ser bastante úteis, já que permitem a identificação de diversos objetos astronômicos, além de cometas.
Basta procurar pelo C/2023 A3 na instrumento de procura desses apps e indicar o celular para o firmamento perto do melhor horário de reparo (que varia ao longo dos dias).
Confira algumas dicas separadas pelo g1:
Até 7 de outubro, o cometa está se aproximando do Sol e da Terreno, o que faz com que ele apareça nas primeiras horas da manhã, no leste, pouco antes do nascer do sol.
Entre 7 e 11 de outubro, o cometa vai permanecer muito perto do Sol no firmamento (na visão relativa daqui do nosso planeta), o que dificulta sua visualização, já que o luz solar ofusca sua imagem.
Depois 12 de outubro, o cometa começa a se alongar novamente, e a posição no firmamento muda. Ele se torna visível logo depois o pôr do sol, no oeste, perto do horizonte, exigindo novos horários e direções de reparo.
O C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) sob as montanhas de Novidade Lima, município mineiro próximo a Belo Horizonte.
Cristiano Xavier
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