Brasil, China e mais 11 países anunciam geração do Grupo Amigos da Silêncio

Brasil, China, África do Sul, Argélia, Bolívia, Cazaquistão, Colômbia, Egito, Indonésia, México, Quênia, Turquia e Zâmbia anunciaram, em expedido conjunto a intenção da geração do Grupo Amigos da Silêncio, um conjunto de países do Sul Global que pretende estabelecer entendimentos comuns para estribar os esforços globais para conseguir a sossego.

A iniciativa, encabeçada por Brasil e China, ocorre em paralelo ao Debate Universal da 79ª sessão da Tertúlia Universal das Nações Unidas (ONU), que está sendo realizada em Novidade York, nos Estados Unidos.


Brasília (DF), 15.08.2024 - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública interativa para ouvir o assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República, Celso Amorim, sobre sua atuação como enviado do Brasil para acompanhar as eleições presidenciais ocorridas na Venezuela. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Brasília (DF), 15.08.2024 - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública interativa para ouvir o assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República, Celso Amorim, sobre sua atuação como enviado do Brasil para acompanhar as eleições presidenciais ocorridas na Venezuela. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Assessor-chefe da Assessoria Próprio do presidente da República, Celso Amorim. Foto: Roque de Sá/Filial Senado 

O encontro foi copresidido pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, legado Mauro Vieira, o assessor-chefe da Assessoria Próprio do Presidente da República, legado Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Participaram ainda 16 chanceleres ou representantes de eminente nível de países do Sul Global.

Ucrânia

No expedido conjunto, os 13 países manifestaram preocupação com o conflito na Ucrânia e com os riscos de escalada do confronto. Reiteraram os termos da Missiva das Nações Unidas, principalmente o reverência à soberania e à integridade territorial dos Estados.

“Estamos preocupados com os riscos e crises decorrentes desse conflito, que já afetou muitos países, incluindo aqueles do Sul Global. Pedimos a reparo dos propósitos e princípios da Missiva das Nações Unidas, respeitando a soberania e a integridade territorial dos Estados, respeitando as legítimas preocupações dos Estados e levando em consideração a premência de sustentar os princípios de sossego, segurança e prosperidade”, diz o texto.

O grupo de países ainda enfatizou a valimento de soluções pacíficas para o conflito e encontradas por meio da diplomacia. “Chamamos as partes do conflito a observar princípios para uma desescalada e destacamos a valimento de não expandir o campo de guerra e não intensificar os combates”, diz o texto.

Os países pediram a continência da ameaço do uso de armas nucleares e solicitaram o aumento da assistência humanitária e da proteção de civis, de infraestruturas civis, incluindo instalações nucleares pacíficas e outras instalações de virilidade. O documento defende ainda os esforços de mediação para a troca de prisioneiros de guerra entre as partes em conflito.

“Pedimos a continência do uso ou da ameaço de uso de armas de devastação em tamanho, principalmente armas nucleares, muito porquê armas químicas e biológicas. Todos os esforços devem ser envidados para prevenir a proliferação nuclear e evitar uma guerra nuclear. Todas as partes devem executar as leis e acordos internacionais relevantes e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo varão”.

Integra do expedido conjunto

Os Ministros das Relações Exteriores e Altos Representantes de um grupo de países do Sul Global se reuniram à margem do Debate Universal da 79ª sessão da Tertúlia Universal, em 27 de setembro de 2024. Ao final da reunião, África do Sul, Argélia, Bolívia, Brasil, Cazaquistão, China, Colômbia, Egito, Indonésia, México, Quênia, Turquia e Zâmbia emitiram o seguinte expedido conjunto:

1. Estamos profundamente preocupados com a hostilidade em curso na Ucrânia e os riscos de sua escalada. Estamos preocupados com os riscos e crises decorrentes desse conflito, que já afetou muitos países, incluindo aqueles do Sul Global.

2. Pedimos a reparo dos propósitos e princípios da Missiva das Nações Unidas, respeitando a soberania e a integridade territorial dos Estados, respeitando as legítimas preocupações dos Estados e levando em consideração a premência de sustentar os princípios de sossego, segurança e prosperidade.

3. Enfatizamos a valimento de soluções pacíficas para todos os conflitos internacionais, enquanto continuamos a promover o espírito de solidariedade e parceria entre as nações, conforme enfatizado pelos princípios de Bandung, entre outros.

4. Ressaltamos a valimento de estribar uma solução duradoura pelas partes do conflito, por meio de uma diplomacia inclusiva e por meios políticos baseados na Missiva da ONU. Encorajamos todos os lados a viabilizar as condições para tal solução. Tomamos nota dos “Entendimentos Comuns de Seis Pontos” entre a China e o Brasil sobre a solução política da crise da Ucrânia (A/78/972) e outras iniciativas com esse objetivo.

5. Chamamos as partes do conflito a observar princípios para uma desescalada e destacamos a valimento de não expandir o campo de guerra e não intensificar os combates.

6. Pedimos o aumento da assistência humanitária e da proteção de civis, incluindo mulheres e crianças. Infraestruturas civis, incluindo instalações nucleares pacíficas e outras instalações de virilidade, não devem ser os alvos de operações militares. Apoiamos os esforços de mediação para a troca de prisioneiros de guerra entre as partes do conflito.

7. Pedimos a continência do uso ou da ameaço de uso de armas de devastação em tamanho, principalmente armas nucleares, muito porquê armas químicas e biológicas. Todos os esforços devem ser envidados para prevenir a proliferação nuclear e evitar uma guerra nuclear. Todas as partes devem executar as leis e acordos internacionais relevantes e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo varão.

8. Pedimos esforços para aumentar a cooperação internacional em virilidade, moedas, finanças, negócio, segurança cevar e segurança de infraestruturas críticas, para proteger a segurança das cadeias industriais e de suprimentos globais.

9. Concordamos em continuar o engajamento e as consultas em diferentes níveis e com todas as partes. Decidimos orientar nossos Representantes Permanentes junto às Nações Unidas a formar um grupo de “amigos pela sossego” com o objetivo de fomentar entendimentos comuns para estribar os esforços globais para conseguir uma sossego duradoura.



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