Brasileiros fazem fila para ganhar R$ 630 por leitura de íris; entenda o que é


Já pensou em ganhar R$630 com uma atividade simples e rápida? Os brasileiros estão fazendo fila para garantir o dinheiro “fácil”. A modalidade, inclusive, já viralizou em algumas redes sociais: a venda da leitura de íris! Veja como funciona. 

Brasileiros fazem fila para ganhar R$ 630 por leitura de íris; entenda o que é
Imagem: FreePik

 

O projeto WorldCoin, que faz a leitura de íris, está no país há dois meses, mas até o momento, não detalhou quais informações são coletadas. O pagamento é feito em criptomoedas feita pela própria empresa, a Tools for Humanity, que foi criada pelo co-fundador da OpenAi, criadora do ChatGPT.


Segundo o jornal O Globo, a ideia é que cada usuário conte no futuro com uma espécie de passaporte que vai servir como prova de humanidade, mostrando que o dono não é um robô ou uma inteligência artificial. 

A proposta surgiu em um momento em que está cada vez mais complicado distinguir contas criadas por humanos nas redes sociais daquelas que são operadas por inteligências artificiais. 

Entenda como funciona a leitura de íris por R$630

  • O projeto foi iniciado no Brasil no dia 13 de novembro do ano passado e já alcançou mais de 150 mil brasileiros;

  • As coletas ocorrem apenas na cidade de São Paulo;

  • Mas o objetivo é expandir para outras do país;

  • Os dados biométricos são coletados pela “OrB“, uma câmera 3D que mapeia o rosto e até a temperatura corporal do usuário;

  • A WorldCoin informou que as imagens da íris são deletadas e substituídas por um código anônimo;

  • Em entrevista exclusiva à EXAME, Alex Blania, Ceo da Tools for Humanity, explicou que a ideia surgiu em meio à explosão de bots e conteúdos sintéticos na internet e, principalmente, nas redes sociais;

  • Segundo ele, o objetivo do World é ajudar governos, empresas e os próprios usuários nessa tarefa, se tornando uma “credencial da humanidade”.

  • Porém, em entrevista à CBN, a advogada de direito digital, especialista em proteção de dados, Renata Yumi Idie, disse que o projeto vem sendo criticado pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta;

  • Além disso, o consentimento para o uso dos dados, de acordo com a legislação, precisa ser livre de remunerações. 

Outras informações estão disponíveis no FDR.

Marina Costa SilveiraMarina Costa SilveiraMarina Costa Silveira

Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).



Já pensou em ganhar R$630 com uma atividade simples e rápida? Os brasileiros estão fazendo fila para garantir o dinheiro “fácil”. A modalidade, inclusive, já viralizou em algumas redes sociais: a venda da leitura de íris! Veja como funciona. 

Brasileiros fazem fila para ganhar R$ 630 por leitura de íris; entenda o que é
Imagem: FreePik

 

O projeto WorldCoin, que faz a leitura de íris, está no país há dois meses, mas até o momento, não detalhou quais informações são coletadas. O pagamento é feito em criptomoedas feita pela própria empresa, a Tools for Humanity, que foi criada pelo co-fundador da OpenAi, criadora do ChatGPT.


Segundo o jornal O Globo, a ideia é que cada usuário conte no futuro com uma espécie de passaporte que vai servir como prova de humanidade, mostrando que o dono não é um robô ou uma inteligência artificial. 

A proposta surgiu em um momento em que está cada vez mais complicado distinguir contas criadas por humanos nas redes sociais daquelas que são operadas por inteligências artificiais. 

Entenda como funciona a leitura de íris por R$630

  • O projeto foi iniciado no Brasil no dia 13 de novembro do ano passado e já alcançou mais de 150 mil brasileiros;

  • As coletas ocorrem apenas na cidade de São Paulo;

  • Mas o objetivo é expandir para outras do país;

  • Os dados biométricos são coletados pela “OrB“, uma câmera 3D que mapeia o rosto e até a temperatura corporal do usuário;

  • A WorldCoin informou que as imagens da íris são deletadas e substituídas por um código anônimo;

  • Em entrevista exclusiva à EXAME, Alex Blania, Ceo da Tools for Humanity, explicou que a ideia surgiu em meio à explosão de bots e conteúdos sintéticos na internet e, principalmente, nas redes sociais;

  • Segundo ele, o objetivo do World é ajudar governos, empresas e os próprios usuários nessa tarefa, se tornando uma “credencial da humanidade”.

  • Porém, em entrevista à CBN, a advogada de direito digital, especialista em proteção de dados, Renata Yumi Idie, disse que o projeto vem sendo criticado pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta;

  • Além disso, o consentimento para o uso dos dados, de acordo com a legislação, precisa ser livre de remunerações. 

Outras informações estão disponíveis no FDR.

Marina Costa SilveiraMarina Costa SilveiraMarina Costa Silveira

Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).



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