chefe da Fundação Cultural de Lages pede exoneração

O presidente da Fundação Cultural de Lages, Gilberto Ronconi, pediu exoneração do cargo nessa terça-feira (22). A decisão foi anunciada logo após a operação Coliseu, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), que investiga crimes contra a administração pública no município da Serra catarinense.

Superintendente da Fundação Cultural de Lages, Gilberto Ronconi, pede exoneração após MP deflagrar a Operação ColiseuSuperintendente da Fundação Cultural de Lages, Gilberto Ronconi, pede exoneração após investigação do MPSC – Foto: Reprodução/ ND

Segundo o Gaeco, as irregularidades foram cometidas por uma associação criminosa, composta por agentes da prefeitura de Lages e empresas privadas, suspeitas de realizar a contratação direta ilegal de artistas. A Fundação Cultural de Lages seria usada no esquema.

Superintendente da Fundação Cultural de Lages pede desligamento do cargo

Logo após a deflagração da operação do Gaeco, Gilberto Ronconi comunicou seu pedido de exoneração do cargo. Em nota, encaminhada à imprensa, a defesa dele, representada pelo advogado Luciano Lima, informou que “tal medida visa assegurar que as investigações em curso” aconteçam “com a maior transparência e imparcialidade”.

Conforme o comunicado, “a decisão tomada pelo Sr. Gilberto Ronconi reflete seu compromisso com a lisura e a integridade do processo, pautando-se pela conduta ética e pelo respeito às instituições”. Lima pontua que Ronconi “se coloca à disposição das autoridades competentes, para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários” a fim de “contribuir para o pleno esclarecimento da verdade”.

Aparelhos eletrônicos foram apreendidos durante operação Coliseu, desencadeada nessa terça-feira (22) -Aparelhos eletrônicos foram apreendidos durante operação Coliseu, desencadeada nessa terça-feira (22) – Foto: MPSC/ Divulgação/ ND

Operação Coliseu

A operação busca desarticular uma associação criminosa, composta por agentes da prefeitura de Lages e empresas privadas. Os artistas contratados irregularmente teriam sido privilegiados no processo, a partir do recebimento de vantagens indevidas, o que configura o esquema criminoso.

O grupo também teria utilizado documento falso e praticado os crimes de corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa. A operação foi batizada de Coliseu, em alusão ao maior e mais famoso símbolo do império romano, que foi construído entre 72 d.C e 80 d.C.



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