Chefe do Estado-Maior de Israel renuncia
O chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, apresentou nesta terça-feira (21) sua renúncia ao ministro da Defesa, Israel Katz, justificando a saída pelo fracasso militar que permitiu ao Hamas lançar seus ataques em 7 de outubro de 2023, segundo informações da imprensa israelense.
O principal oficial militar do país pediu para deixar o cargo em 6 de março deste ano. Até lá, Halevi supervisionará a investigação do Exército sobre o massacre de 7 de outubro.
Em sua carta de demissão, Halevi disse que sua “responsabilidade” pelos ataques o assombra “dia após dia, hora após hora”.
“Vou viver assim pelo resto da minha vida”, escreveu no documento, acrescentando que “na manhã de 7 de outubro”, sob seu comando, “as Forças de Defesa (FDI) falharam em sua missão de proteger os cidadãos de Israel”.
“O Estado de Israel pagou um preço alto e doloroso – em vidas perdidas, em reféns tomados e em feridos física e emocionalmente”, diz um trecho da carta, divulgada pelo jornal Times of Israel.
O chefe militar já havia indicado que planejava renunciar quando terminasse a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ligou para Halevi após o anúncio de que irá deixar o cargo.
O premiê “agradeceu ao chefe do estado-maior das IDF pelos seus muitos anos de serviço e seu comando das FDI” durante os últimos 15 meses de guerra “que levaram a grandes conquistas para o Estado de Israel”, diz um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
A primeira fase do cessar-fogo no enclave entrou em vigor no domingo e deve durar seis semanas, durante as quais 33 reféns israelenses serão progressivamente libertados em troca de mais de 1.900 prisioneiros palestinos mantidos em presídios israelenses.
As três primeiras reféns foram libertadas em boas condições no domingo, após a liberação de 90 prisioneiros palestinos, a grande maioria mulheres e crianças.
Hamas diz que libertará quatro reféns no próximo sábado (25)
Um membro político do Hamas afirmou nesta terça-feira (21) que quatro reféns israelenses seriam libertadas no próximo sábado (25) como parte do acordo de cessar-fogo, em troca de novos prisioneiros palestinos.
Taher al-Nunu disse que o Hamas libertaria “quatro mulheres israelenses detidas em troca” de um segundo grupo de detentas palestinas.
O membro do grupo terrorista não deu detalhes de quem seriam as quatro mulheres que serão libertadas após mais de 470 dias em cativeiro. O acordo de trégua feito com Israel prevê o fornecimento dos nomes dos reféns pelo menos 24 horas antes de sua libertação.
Segundo o jornal Times of Israel, ainda há sete reféns mulheres restantes da lista original de 33 a serem libertadas na primeira fase do acordo de cessar-fogo. Duas delas são civis: Arbel Yehud, de 29 anos, e Shiri Silberman Bibas, de 33, esta última mãe de duas crianças que também foram sequestradas por terroristas: Ariel e Kfir Bibas, agora com 5 e 2 anos, respectivamente.
Segundo as regras do acordo firmado entre Israel e Hamas, para cada uma das mulheres libertadas pelo grupo terrorista palestino, Tel Aviv libertará 50 prisioneiros palestinos, 30 deles condenados por terrorismo, que estão cumprindo penas perpétuas.
O chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, apresentou nesta terça-feira (21) sua renúncia ao ministro da Defesa, Israel Katz, justificando a saída pelo fracasso militar que permitiu ao Hamas lançar seus ataques em 7 de outubro de 2023, segundo informações da imprensa israelense.
O principal oficial militar do país pediu para deixar o cargo em 6 de março deste ano. Até lá, Halevi supervisionará a investigação do Exército sobre o massacre de 7 de outubro.
Em sua carta de demissão, Halevi disse que sua “responsabilidade” pelos ataques o assombra “dia após dia, hora após hora”.
“Vou viver assim pelo resto da minha vida”, escreveu no documento, acrescentando que “na manhã de 7 de outubro”, sob seu comando, “as Forças de Defesa (FDI) falharam em sua missão de proteger os cidadãos de Israel”.
“O Estado de Israel pagou um preço alto e doloroso – em vidas perdidas, em reféns tomados e em feridos física e emocionalmente”, diz um trecho da carta, divulgada pelo jornal Times of Israel.
O chefe militar já havia indicado que planejava renunciar quando terminasse a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ligou para Halevi após o anúncio de que irá deixar o cargo.
O premiê “agradeceu ao chefe do estado-maior das IDF pelos seus muitos anos de serviço e seu comando das FDI” durante os últimos 15 meses de guerra “que levaram a grandes conquistas para o Estado de Israel”, diz um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
A primeira fase do cessar-fogo no enclave entrou em vigor no domingo e deve durar seis semanas, durante as quais 33 reféns israelenses serão progressivamente libertados em troca de mais de 1.900 prisioneiros palestinos mantidos em presídios israelenses.
As três primeiras reféns foram libertadas em boas condições no domingo, após a liberação de 90 prisioneiros palestinos, a grande maioria mulheres e crianças.
Hamas diz que libertará quatro reféns no próximo sábado (25)
Um membro político do Hamas afirmou nesta terça-feira (21) que quatro reféns israelenses seriam libertadas no próximo sábado (25) como parte do acordo de cessar-fogo, em troca de novos prisioneiros palestinos.
Taher al-Nunu disse que o Hamas libertaria “quatro mulheres israelenses detidas em troca” de um segundo grupo de detentas palestinas.
O membro do grupo terrorista não deu detalhes de quem seriam as quatro mulheres que serão libertadas após mais de 470 dias em cativeiro. O acordo de trégua feito com Israel prevê o fornecimento dos nomes dos reféns pelo menos 24 horas antes de sua libertação.
Segundo o jornal Times of Israel, ainda há sete reféns mulheres restantes da lista original de 33 a serem libertadas na primeira fase do acordo de cessar-fogo. Duas delas são civis: Arbel Yehud, de 29 anos, e Shiri Silberman Bibas, de 33, esta última mãe de duas crianças que também foram sequestradas por terroristas: Ariel e Kfir Bibas, agora com 5 e 2 anos, respectivamente.
Segundo as regras do acordo firmado entre Israel e Hamas, para cada uma das mulheres libertadas pelo grupo terrorista palestino, Tel Aviv libertará 50 prisioneiros palestinos, 30 deles condenados por terrorismo, que estão cumprindo penas perpétuas.
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