Cíntia Chagas acusa Bove de agredi-la em seguida negar foto com Bolsonaro

São Paulo — O deputado estadual Lucas Bove (PL), indiciado de agredir a influenciadora Cíntia Chagas, sua portanto companheira, teria atirado uma faca contra ela em seguida a mulher se recusar a tirar uma foto com Jair (PL) e Michele Bolsonaro durante o tálamo da filha do empresário Paulo Junqueira, em Ribeirão Preto, no interno de São Paulo, no 3 de agosto deste ano.

A agressão teria sido a pinga d’chuva para a separação do par. No início de setembro, Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra Lucas Bove e entrou com um pedido de medida protetiva, que foi acatado pela Justiça.

O deputado está impedido de chegar a menos de 300 metros da ex-companheira e também não pode enviar mensagens de texto a ela, nem mencioná-la nas redes sociais.

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Cíntia Chagas prestou queixa contra o deputado

Quem é Cíntia Chagas, influencer que se separou de deputado
Cíntia Chagas afirmou que era vítima de agressão no BO
Cintia Chagas e Lucas Bove
Deputado bolsonarista é acusado de agredir Cíntia Chagas
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Cintia Chagas

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Cíntia Chagas prestou queixa contra o deputado

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Quem é Cíntia Chagas, influencer que se separou de deputado

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Cíntia Chagas afirmou que era vítima de agressão no BO

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Cintia Chagas e Lucas Bove

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Deputado bolsonarista é indiciado de agredir Cíntia Chagas

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Cíntia Chagas e Lucas Bove

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Segundo Cintia Chagas, ela estava jantando no tálamo, quando Bove propôs que eles fossem até o ex-presidente e sua esposa para tirar uma foto. Chagas teria dito que tiraria a foto quando terminasse de manducar.

“O responsável, furioso, retirou os talheres de suas mãos e os jogou sobre a mesa, ato contínuo, agressivamente a puxou pelo braço, tirando-a da mesa e direcionando-a para o sítio das fotos”, diz o pedido de medida protetiva.

Em seguida Cintia Chagas chegar ao sítio das fotos, com dificuldade para descer um barranco, o deputado ainda teria dito: “Lamentoso! Vai embora, você não serve para zero”.

O evento ocorria em uma quinta, em um sítio solitário. A mulher teria chamado um motorista privado para ir embora, enquanto Bove enviava várias mensagens dizendo para ela voltar para a sarau.

Ao chegar em morada, Bove teria chamado a portanto companheira de “interesseira”, dito que queria se separar e jogado uma garrafa d’chuva nela.

“Você é uma rameira, interesseira. Se eu tivesse mais verba você não faria isso comigo. Se você tomar banho, eu vou queimar todas as suas roupas. […] A gente vai se separar […] Você só não vai colher agora porque você tem 6 milhões de seguidores”, teria dito Lucas Bove.

No processo de separação, Cintia Chagas relata que, quando foi até o apartamento de Bove para pegar seus pertences, não encontrou vários deles, suspeitando que o ex-companheiro havia escondido.

Dias depois, a mulher teria recebido uma mensagem do jurista de Bove via WhatsApp pedindo que ela assinasse um contrato com uma série de imposições, com uma multa no valor de R$ 750 milénio em caso de descumprimento. O texto do contrato não é especificado.

O deputado ainda teria feito uma ameaço de processá-la na esfera criminal, caso ela não assinasse o documento.

Diante da recusa de Chagas em assinar o contrato, Bove teria feito novas ameaças, mencionando políticos bolsonaristas. “Vou usar o ex-ministro Ricardo Sales para criar uma frente contra você”, teria dito. “A Michelle Bolsonaro está me exigindo um posicionamento porque estão falando que eu te agredi no tálamo”.

O deputado teria afirmado que estaria disposto a expor “intimidades” da ex-companheira na internet para “completar com seu sonho na política”.

Resguardo de Lucas Bove se manifesta

Em nota à prensa, o jurista do deputado estadual Lucas Bove afirma que a equipe da resguardo foi surpreendida com a divulgação na mídia e nas redes sociais de matérias sobre o relacionamento do parlamentar com a ex-exposa “de cunho sensacionalista e teor ofensivo, em desrespeito ao sigilo que envolve o processo, numa atitude que visa única e exclusivamente tentar macular a honra e honra” do deputado, “de caráter elogiável e da mais ilibada reputação”.

Os  advogados dizem ainda que tomarão as medidas cabíveis para punir os responsáveis pelos danos causados à imagem do parlamentar.



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