Agora seunono.com.br 8 de outubro de 2024 0 Comentários

Com queda nas vendas de vinho, França vai gastar R$ 719 milhões para destruir 4% dos seus vinhedos

Maior produtor de vinho do mundo enfrenta uma grave crise relacionada à mudança nos hábitos de consumo e à queda nas exportações. Vinho tinto.
Reprodução.
A França vai usar € 120 milhões (R$ 719 na cotação do dia 7 de outubro) da União Europeia para rematar com 4% da dimensão de produção de vinho do país. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Lavra gálico na última sexta-feira (4).
A setor enfrenta uma grave crise causada principalmente pela redução do consumo do resultado (veja mais inferior). Por isso, o governo gálico quer diminuir a oferta de vinho, para que, mesmo com menos gente comprando, o preço não diminua.
O país é o principal produtor de vinho do mundo e, em 2023, contava com 789 milénio hectares destinados à sua produção.
Com o novo incentivo, o governo vai oferecer de € 4 milénio (murado de R$ 23,4 milénio no valor atual) por hectare destruído para cada produtor que topar implementar a medida.
A ação pode resultar na ruína de 30 milénio de hectares, o que equivale a 4% dos vinhedos franceses ou a 27 milénio campos de futebol.
🍷 Crise dos vinhos
O principal motivo por trás da crise dos vinhos franceses é a subtracção do consumo, que pode ser explicada por dois motivos:
1. Mudança de hábito
Por incrível que pareça, as pessoas têm bebido menos vinho gálico, mormente os jovens.
De negócio com um estudo realizado para a feira Vinexpo citado pela rádio francesa de notícias (RFI), menos de um terço dos apreciadores de vinho têm menos de 40 anos.
Isso porque, os mais jovens têm optado por refeições rápidas, uma vez que aperitivos, que normalmente são acompanhados por cerveja.
Aliás, quando optam por vinho, preferem o branco, o rosé ou o tinto ligeiro.
2. Queda nas exportações
As exportações de vinhos franceses caíram 10% em 2023 em confrontação ao ano anterior, de negócio com a RFI.
Isso acontece porque a China está comprando menos vinhos franceses. De negócio com a RFI, o gigante asiático agora produz seu próprio vinho e tem importado de outros países, uma vez que a Espanha e Itália.
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