Como detectar e curar dolorosa doença que tem afetado idosos
Cerca de 50.000 pessoas no Brasil sofrem com uma dolorosa doença chamada de hiperuricemia, mais conhecida como gota, diz a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia de Tornozelo e Pé. De acordo com a associação, a doença pode causar sérias deformidades articulares e invalidez se não tratada corretamente.
Mas o que causa a gota?
A gota é uma doença causada pelo aumento da produção de ácido úrico, que se acumula no sangue e forma cristais nas articulações. O excesso desse ácido no sangue (acima de 7mg/dl) leva ao acúmulo de cristais em algumas regiões do corpo, especialmente no dedão do pé, mas também pode afetar outras áreas, como o peito do pé ou tornozelo.
Como detectar essa dolorosa doença?
Seus principais sintomas são inflamação, vermelhidão e dor nas articulações afetadas. Geralmente causa um desconforto que começa à noite ou nas primeiras horas da manhã.
De acordo com o Manual MSD, “a articulação fica inflamada, ela incha, fica quente e a pele sobre a articulação pode ter aparência avermelhada ou roxa, enrijecida e reluzente”. Outro sintomas citados foram: febre, taquicardia, sensação geral de doença e calafrios.
Como prevenir a gota
Para prevenir essa dolorosa doença, especialistas recomendam retirar da dieta alimentos ricos em purinas de origem animal, como carne vermelha e marisco, álcool e bebidas com frutose, pois aumentam a chance de desenvolver gota.
A recomendação é seguir uma dieta saudável e controlar o peso. O Manual MSD aconselha, desde que tenha um acompanhamento profissional, o uso de medicamentos para aliviar dor e inchaço resultante da inflamação, repouso e imobilização de uma articulação dolorosa com uma tala e gelo.
De acordo com a doutora Diana Peiteado, do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário La Paz, em Madri, “a gota pode ser curada com a eliminação completa dos depósitos de urato e o controle da uricemia. No entanto, apesar de contarmos com opções terapêuticas eficazes e um maior conhecimento da fisiopatologia da doença, o controle na prática real está longe de ser o ideal.”
É essencial seguir o tratamento farmacológico prescrito pelo médico especialista, além de garantir adesão aos medicamentos e adotar hábitos de vida saudáveis, pois são fundamentais para o controle da dolorosa doença.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.
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