Como evitar armadilhas em compras online

A Black Friday, evento anual aguardado pelos consumidores, ocorre nesta sexta-feira (29). Tradicionalmente marcada por grandes promoções, é uma excelente oportunidade para adquirir produtos com descontos significativos. No entanto, especialistas alertam para o aumento dos golpes financeiros durante este período.

Uma pesquisa da Serasa revela que 78% dos consumidores estarão mais atentos a fraudes nas compras feitas durante a Black Friday, enquanto 65% buscam descontos reais e 63% planejam monitorar os preços nas semanas anteriores à data para garantir que as ofertas sejam legítimas.


Mesmo com essa maior vigilância, Anelice Costa, diretora de Experiência do Cliente do Jusbrasil, destaca que a crescente adesão às compras online nessa época também eleva o risco de fraudes. Por isso, ela recomenda que os consumidores investiguem o histórico das lojas ou fornecedores antes de realizar qualquer transação.

A plataforma Jusbrasil oferece uma ferramenta para consultar processos judiciais através de nome, CPF ou CNPJ, ajudando a identificar possíveis problemas legais de empresas. Além disso, existem outras formas de se proteger contra fraudes financeiras neste período.

Quais são os golpes mais comuns na Black Friday?

A Black Friday, um dos maiores eventos de compras do ano, oferece aos consumidores a chance de aproveitar grandes descontos. No entanto, também é um período em que aumentam as tentativas de fraudes financeiras. Especialistas alertam que os criminosos aproveitam a movimentação intensa no comércio para aplicar golpes, tornando essencial a atenção redobrada dos consumidores.

De acordo com uma pesquisa recente, 78% das pessoas afirmam estar mais cautelosas com fraudes durante as promoções. Enquanto 65% buscam garantir que os descontos são genuínos, o aumento das compras online também faz crescer as tentativas de fraudes, com destaque para sites falsos que se passam por grandes marcas.

Entre as fraudes mais comuns, está a criação de sites falsificados que imitam empresas conhecidas. Esses golpes enganam os consumidores, que acabam pagando por produtos inexistentes. As redes sociais, como o Instagram, também se tornaram um meio utilizado para espalhar links fraudulentos, aumentando o risco.

Além disso, há fraudes que envolvem contatos falsos de supostos funcionários de lojas, oferecendo cupons ou promoções exclusivas. Apesar de parecerem vantajosos, esses contatos visam roubar dados pessoais ou informações de pagamento dos consumidores.

Como se proteger de golpes na Black Friday

Durante a Black Friday, é fundamental adotar medidas simples para se proteger de fraudes. O primeiro passo é verificar a confiabilidade do site de compras, sempre preferindo aqueles que possuem o protocolo “https”, garantindo uma navegação segura.

Além disso, é importante desconfiar de ofertas com descontos exagerados, que podem ser um indício de golpe. Caso se depare com alguma transação suspeita, a recomendação é denunciá-la imediatamente aos bancos ou aos canais oficiais das lojas, ajudando a prevenir danos a outros consumidores.

Embora não seja possível eliminar completamente os riscos, a combinação possível de precauções pessoais e processos de segurança das empresas pode minimizar consideravelmente as chances de ser vítima de fraudes. Manter a atenção e verificar sempre a veracidade das ofertas é essencial para uma compra segura.

Como reaver o dinheiro perdido em golpe na Black Friday?

Durante a Black Friday, ao realizar estornos, utilize exclusivamente a função “devolver” disponível no aplicativo do seu banco. Essa prática garante que os valores retornem diretamente para a conta original, diminuindo o risco de novos golpes.

Para proteger seu dinheiro, informe-se sobre as estratégias usadas pelos golpistas e adote medidas de segurança em todas as suas transações financeiras. A prevenção é o melhor caminho para evitar prejuízos.

Se o pagamento não for recuperado pelo MED ou seu banco não resolver o caso, registre uma denúncia no Procon. Em casos mais graves, buscar assistência jurídica pode ser necessário, já que fraudes financeiras são crimes que devem ser punidos.

Melhores sites para aproveitar a Black Friday 2024

  • Amazon;

  • Araujo;

  • Mercado Livre;

  • Kabum!;

  • Casas Bahia;

  • Magazine Luiza;

  • Ponto Frio;

  • Shopee;

  • Netshoes;

  • Dafiti.

Dicas para a aproveitar a Black Friday

Faça pesquisas 

É aconselhável que os consumidores iniciem uma pesquisa de preços antecipadamente para ter uma noção real dos valores. O Procon alerta sobre a prática conhecida como ‘metade do dobro do valor’. Esta é a prática na qual as lojas elevam os preços antes de aplicar um desconto aparentemente vantajoso de 50%. Para evitar práticas abusivas, os consumidores precisam estar atentos e fazer comparações cuidadosas durante a Black Friday.

Faça comparações 

A consulta pode ser feita por conta própria, diretamente nos sites das lojas, ou com o auxílio de buscadores especializados. A vantagem dos buscadores é que te permitem fazer uma pesquisa muito mais ampla. Eles comparam preços em lojas diferentes e alguns mostram a evolução do preço ao longo do tempo. Algumas das principais ferramentas de busca disponíveis na internet são:

  • BondFaro;

  • Buscapé;

  • Comparaí;

  • Google Shopping;

  • JáCotei;

  • Zoom.

Se planeje

É importante analisar, durante a promoção, as condições de pagamento oferecidas, as taxas de juros cobradas e os prazos para quitação. Verifique se o perfil possui reclamações e dê preferência a fornecedores que informam canais de atendimento, CNPJ e endereço físico.

Períodos comemorativos, como Black Friday e Natal, são momentos em que as pessoas deveriam listar o que elas querem comprar. Por fim, avalie se o produto, mesmo em oferta, realmente cabe no seu orçamento e se é uma necessidade.

Laura AlvarengaLaura AlvarengaLaura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia – MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.



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