Conhea Ramires, o representante brasílio na disputa da Chuteira de Ouro :: ogol.com.br

Haaland, Lewandowski, Kane, Gyökeres… Nomes não faltam na lista dos principais candidatos a ocupar a Chuteira de Ouro no final da temporada. Mas, embora o nepotismo dos goleadores europeus, um nome brasílio surge porquê resistência na peleja pelo prêmio e figura entre os primeiros colocados. 

Bombeiro da Liga da Letônia, Ramires desembarcou na Europa na temporada passada e, neste ano, deslanchou no Leste Europeu. O atacante tem atualmente 19 gols marcados em 26 jogos pelo campeonato vernáculo e ocupa a quinta colocação no ranking da Chuteira de Ouro. O brasílio fica detrás somente de Lewandowski, Haaland, Matthias Tamm e Páll Klettskard. Veja a disputa completa!

Em entrevista exclusiva com oGol, Ramires falou sobre a surpresa ao deslindar a presença entre os principais artilheiros da Europa.

“Eu não tinha a mínima noção disso. Um dia meu pai descobriu e me ligou avisando, só depois disso corri detrás de mais informações e vi o ranking completo com o meu nome entre os primeiros. Fiquei dois dias completamente impactado, cheguei a chorar de tanta felicidade pelo momento que estou vivendo na curso”, revelou o atacante.

Único brasílio entre os 50 primeiros colocados, Ramires comemora o feito de estar entre os entre principais goleadores, mas mantém os pés no solo em relação ao prêmio. Isto porque o Campeonato da Letônia segue o calendário semelhante ao futebol brasílio e caminha para as últimas rodadas, enquanto os rivais das principais ligas europeias ainda estão em período inicial.

“Eu sei que é difícil compreender o prêmio, faltam poucas rodadas na liga e nesta reta final de temporada o treinador me avisou que daria mais espaço aos outros atacantes. Nas últimas duas partidas disputei somente um tempo, mas ainda consegui marcar. Sei que isso diminui minhas chances, mas estou tranquilo em relação a isso e estou muito satisfeito por ter conseguido as primeiras posições do ranking”, completou o brasílio.

Aos 23 anos, Ramires defende atualmente o Riga FC, vice-líder do Campeonato Letão. O atacante está na sua segunda passagem pelo clube e retornou na metade deste ano, posteriormente iniciar a temporada pelo Auda FC, do mesmo país, onde marcou 13 dos seus 19 gols, em 16 jogos.

Destaque na Copinha, falta de chances e artilharia no Leste Europeu

Antes de parar na gelada Letônia, Ramires começou sua curso no interno paulista. Proveniente de Olímpia, o atacante passou pelas categorias de base do América-SP e do Rio Preto, até lucrar destaque pelo Osasco Audax.

Na sua segunda oportunidade na Despensa São Paulo de Futebol Júnior, o atacante chamou atenção pelo time paulista, marcando cinco vezes em seis jogos, incluindo o gol da classificação sobre o Fluminense. O desempenho levou Ramires a um período de empréstimo no Tricolor Carioca, mas acabou não sendo concretizada a venda.

De volta ao Audax, o prodígio fez a sua estreia no time principal, ganhou uma novidade chance em um clube de Série A e foi doado ao Red Bull Bragantino. Sob o comando de Maurício Barbieri, Ramires ficou no banco de reservas em jogos pelo Brasileirão, mas acabou não sendo aproveitado.

O atacante ainda passou por mais um empréstimo pela Ponte Preta na temporada seguinte, atuando em somente cinco jogos, antes de receber uma proposta para atuar em um fado recíproco no futebol europeu.

“Eu estava recebendo poucos minutos na Ponte e queria estar em um lugar onde pudesse jogar mais. Até que um dia fui surpreendido com uma proposta do Chipre. Foi tudo muito rápido, tomei a decisão no mesmo momento, arrumei as malas e viajei dois dias depois”, relembrou Ramires.

“Me adaptei muito rápido na Europa. Quando cheguei, eu não falava nenhuma vocábulo em inglês, hoje sou fluente, mas isso não dificultou, pois junto comigo chegaram mais quatro brasileiros para o mesmo time. Ou por outra, o clima também era muito parecido, por conta do calor. Portanto acabou se tornando fácil para chegar e jogar”, completou.

Na chegada ao futebol europeu, Ramires desembarcou no Akritas Chlorakas, recém-promovido à primeira separação cipriota. Com três gols em 15 jogos, o atacante acabou convidado pelo possuinte do clube a atuar no insensível da Letônia e tutorar outro time do mesmo mandatário.

A oportunidade de rivalizar por títulos em fado mais competitivo convenceu o brasílio a concordar o repto na neve. A mudança de cultura e, principalmente, de clima custaram uma adaptação complicada por conta da temperatura. Pelo Riga FC, equipe que defende atualmente, Ramires marcou somente dois gols em 12 jogos e optou por dar um passo para trás antes de deslanchar no Leste Europeu.

“Quando cheguei na Letônia fui para atuar no Riga e ajudar o clube na peleja pelo título vernáculo, mas tive dificuldade por conta do insensível e por ainda não falar inglês. Portanto acabei indo para o Auda, que é do mesmo possuinte e no mesmo país”, explicou o atacante.

“No Auda, o técnico era o Filipe Almeida, facilitar do Vítor Pereira no Corinthians, e toda a percentagem técnica era portuguesa. Portanto lá eu tive maior facilidade para me harmonizar e por saber o trabalho do técnico sabia que iria conseguir evoluir bastante”, completou.

No novo clube, Ramires balançou as redes 25 vezes, deu três assistências em 35 jogos e despontou na temporada. O atacante brasílio terminou a temporada passada e iniciou atual pelo Auda, deixando o clube somente com posteriormente a saída do treinador português.

O brasílio retornou ao Riga em julho deste ano e continuou sua boa período que o coloca entre os postulantes à Chuteira de Ouro e líder da artilharia do Campeonato da Letônia.

Interesse do Santos e no fado em 2025

O momento vivido no Leste Europeu rendeu ao atacante um flerte com o futebol brasílio. Ramires revelou ter sido procurado pelo Santos na última janela e ter iniciado as negociações para ser repatriado, mas acabou tendo seu retorno prorrogado.

“Na metade do ano, chegaram propostas do Santos e de clubes de outras ligas cá da Europa. Fiquei interessado com a procura, mas o clube vetou minha saída por empréstimo e exigiu a compra, dificultando um pouco as negociações naquela período da janela. O clube estava muito satisfeito com o meu desempenho e queria que eu permanecesse pelo menos até o final da temporada”, destacou.

“Depois da janela, o Riga me procurou para negociar uma renovação, mas eu e o meu empresário deixamos simples o libido de procurar um novo clube a partir do ano que vem. Portanto conseguimos chegar a um convenção que seja bom para todos e fui liberado para negociar um novo fado”, completou.

Embora o libido de seguir na Europa, Ramires não descarta um retorno ao futebol brasílio e trata porquê sonho a oportunidade de retornar para morada. Em seguida simbolizar o país na Chuteira de Ouro, o atacante quer dar sequência na período goleadora na curso, seja no insensível europeu ou no calor brasílio.



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