Delírio a Dois’ nos cinemas
De tratado com a The Hollywood Reporter, o resultado está sendo visto porquê uma “nequice coletiva”. Aliás, a produção de “Coringa: Delírio a Dois” começou antes da ingresso da atual liderança do estúdio, que, neste momento, está produzindo um “reboot” do Universo DC na tela grande. Um novo “Superman” está previsto para chegar nas telonas em julho de 2025.
Ainda segundo a THR, Phillips teve uma grande liberdade criativa — a ponto de não existirem exibições de teste, que comumente acontecem na tempo final de pós-produção. São os comentários da plateia nessas sessões que dita os ajustes finais do filme, incluindo refilmagens.
Na prática, o teste acabou sendo no Festival de Veneza, há um mês. A sátira torceu o nariz. Quando finalmente o grande público pôde conferir, o sinistro ficou completo. A nota no CinemaScore (que avalia a percepção das pessoas ao trespassar das primeiras sessões, ou seja, justamente a dos fãs mais ávidos) foi a pior já registrada para uma produção baseada em gibis: D.
Aprendizados de “Coringa: Delírio a Dois”
Por conta de sua própria natureza, descolada do restante do projecto máster da Warner Bros. para as franquias da DC, o insucesso de “Coringa 2” também terá pouco ou nenhuma repercussão no horizonte dos super-heróis porquê subgênero em Hollywood. No entanto, a nequice deixa uma lista de lições que devem ser aprendidas, além de expor muito sobre o atual estado do cinema mercantil.
A mais evidente é que, em tempos de internet e redes sociais, a pataratice na divulgação tem pernas curtas. Embora não haja uma caça às bruxas nem culpabilização explícita do marketing do estúdio pelo fracasso — um pouco generalidade em situações assim —, a promoção, que seguiu um rumo oposto ao adotado por Philips, certamente tem sua parcela de responsabilidade. Optou-se por manter a imagem de “Coringa”, o que amplificou a potência da malfadada quebra de expectativa.
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