Descubra a relação entre obesidade e saúde mental
Psiquiatra explica a premência de cuidados multidisciplinares para prevenir e tratar as condições
A obesidade é considerada uma epidemia global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), visto que muro de um bilhão de pessoas vive com essa doença crônica grave e progressiva. Considerando o quadro vernáculo, a pesquisa “Meu Peso, Minha Jornada”, conduzida pela Novo Nordisk em parceria com o Instituto Datafolha, aponta que 59% da população possui sobrepeso ou obesidade no Brasil, com base no Índice de Tamanho Corporal (IMC) calculado a partir das respostas de mais de dois milénio brasileiros.
Porém, ainda que os dados sejam preocupantes, o estudo revelou que exclusivamente 11% dos entrevistados receberam um diagnóstico médico formal sobre essas condições. Por sua vez, isso evidencia a falta de conhecimento e contribui para a reprodução de estereótipos, um problema grave e extremamente lesivo, capaz de afetar profundamente a saúde mental das pessoas diagnosticadas com obesidade.
Saúde mental é uma preocupação mundial
Assim uma vez que a obesidade, a prevalência do adoecimento mental em graduação mundial é preocupante. Uma a cada oito pessoas apresenta uma doença ou transtorno mental no mundo, de convenção com a OMS e, conforme levantamento do relatório global anual Estado Mental do Mundo 2022, o Brasil tem o terceiro pior índice de saúde mental em um ranking de 64 países. A relação entre a obesidade e as condições associadas à saúde mental não se assemelha exclusivamente pela proporção global de casos; na verdade, a proximidade entre os quadros faz com que muitas pessoas enfrentem duas doenças simultaneamente.
“Quando uma pessoa tem obesidade, a chance de desenvolver um transtorno psiquiátrico aumenta, principalmente transtornos de humor, ansiosos e alimentares. Porém, o caminho inverso também é verosímil e requer atenção. Casos em que pessoas com transtornos psicológicos desenvolvem obesidade geralmente estão associados à compulsão fomentar, depressão atípica ou aumento de sono e gosto”, explica explica Adriano Segal, doutor em psiquiatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O médico, que também é Coordenador do Departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), acrescenta que a relação entre saúde mental e obesidade, “ocorre porque existem elementos comuns entre a obesidade e quadros psiquiátricos, uma vez que status inflamatório transformado, aspectos genéticos comuns, baixa atividade física, mudança de flora intestinal, dentre outros”.
Preconceitos envolvendo obesidade e saúde mental
O diagnóstico de doenças psiquiátricas também é escoltado de estigmas e preconceitos. Da mesma forma que a obesidade é erroneamente associada à preguiça e indisciplina, indivíduos com transtornos psiquiátricos sofrem julgamentos que correlacionam suas condições à falta de caráter, fraqueza e vitimismo. A disseminação desses estereótipos pode provocar o agravamento de quadros e distanciamento de terapias.
Quando o paciente possui as duas patologias simultaneamente, a falta de um tratamento multidisciplinar representa um grande risco à vida, oferecido que uma exigência pode afetar a outra. Mais de um terço dos entrevistados pela pesquisa encomendada pela Novo Nordisk ao Datafolha (38%) considerou que o excesso de peso justificação ou piora problemas de saúde uma vez que sofreguidão e depressão.
O psiquiatra Adriano Segal explica que a “obesidade piora quadros psiquiátricos, uma vez que influencia o funcionamento do cérebro e pode provocar alterações de anatomia cerebral quando preponderante por muito tempo. Do ponto de vista do tratamento psiquiátrico, um quadro não adequadamente tratado está associado ao pior prognóstico da obesidade, pois ocorre menos adesão completa ao tratamento”.
Por isso, o técnico destaca ser necessário compreender que a saúde mental se refere a um fator determinante no tratamento de obesidade. Segundo o médico, um quadro psiquiátrico agrava a exigência e demanda, portanto, um seguimento direcionado para cada premência, com a implementação de dois tratamentos.
Porquê identificar os sintomas
Identificar precocemente sintomas ansiosos, depressivos, aumento do gosto e ingestão calórica e aumento de peso é fundamental para prevenir o emergência da obesidade e de doenças psiquiátricas. A mediação médica desde o início tem se mostrado capaz de interromper a progressão dos quadros e proporcionar lucro de vida.
A manutenção de um estilo de vida saudável, com prática regular de atividades físicas, sustento adequada e base socioafetiva consolidada também são essenciais para a subtracção do risco dessas doenças. Mas, supra de tudo, é preciso reconhecer que obesidade e transtornos psiquiátricos são condições de saúde que necessitam de tratamento, compreensão e guarida e não devem ser motivo de vergonha ou ridicularização. O primeiro passo para a transformação de um quadro médico é o reverência, que deve ser uma tarefa não só dos médicos, família e amigos, mas também de toda a sociedade.
Por Amanda Mendes
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