Dia mais mortal no conflito entre Israel e Hezbollah em 18 anos gera fuga em tamanho; Brasil retira cidadãos do Líbano
O Ministério da Saúde do Líbano diz que 492 pessoas, incluindo 35 crianças e 58 mulheres, foram mortas em ataques israelenses desde desde a manhã desta segunda-feira (23/9).
Pelo menos 1.645 pessoas ficaram feridas, acrescentou a pasta.
As Forças de Resguardo de Israel (IDF, na {sigla} em inglês) dizem que atingiram 1.300 alvos do Hezbollah no Líbano nas últimas 24 horas.
As IDF afirmam que atacaram mísseis de cruzeiro, foguetes e drones que foram “colocados no coração das aldeias, em casas de civis”, alegando que o Hezbollah planejava lançá-los em direção a Israel, “ao mesmo tempo colocando em risco os moradores do Líbano”.
Enquanto isso, o Tropa de Israel se prepara para o próximo estágio de sua operação no Líbano, disse o superintendente das IDF.
“Essencialmente, estamos mirando na infraestrutura de combate que o Hezbollah vem construindo nos últimos 20 anos. Isso é muito significativo. Estamos atacando alvos e nos preparando para as próximas fases”, disse Herzi Halevi em uma enunciação.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que “dias complicados” estão por vir para o país.
Seus comentários foram feitos posteriormente uma reunião no quartel-general militar de Kirya em Tel Aviv, onde ele enfatizou que Israel não espera por ameaças, mas, “as antecipa” — referindo-se aos ataques de país no sul do Líbano.
“Prometi que mudaríamos o estabilidade de segurança, o estabilidade de poder ao setentrião [de Israel] — é exatamente isso que estamos fazendo”, disse Netanyahu.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, chamou os ataques de Israel em seu país de um “projecto destrutivo que visa devastar vilas e cidades libanesas”.
Mikati disse que as ações de Israel marcam “uma guerra de extermínio em todos os sentidos da vocábulo”.
O líder libanês cancelou sua viagem à Parlamento Universal anual da ONU em Novidade York, mas pediu à organização que tome medidas para “dissuadir a agressão”.
Brasileiros no Líbano
O assessor próprio da Presidência do Brasil, Celso Amorim, afirmou em Novidade York, nesta segunda-feira, que o Itamaraty já trabalha para uma verosímil situação de retirada dos brasileiros do Líbano, oferecido o contexto de ataques aéreos de Israel ao país.
Pela narração mais recente do Itamaraty, tapume de 21 milénio cidadãos brasileiros vivem no território libanês.
À BBC News Brasil, o Itamaraty esclareceu que “ainda não se sabe se a operação será necessária, nem quanto custaria ou quantos brasileiros estariam interessados”.
“Acho coisa tremendamente revoltante e perigosa porque ali o risco de uma guerra totalidade em um lugar em que tem muitos brasileiros”, disse Amorim.
“Aquelas coisas colocadas [pagers e walkie-talkies]… de repente pode explodir na mão de uma muchacho brasileira que esteja lá. Muito perigoso”, complementou o ex-chanceler, em referência aos dispositivos de informação do Hezbollah que teriam sido explodidos remotamente em uma ação de Israel.
Celso Amorim afirmou ainda que o histórico para retirada de brasileiros da extensão não é favorável.
“Em 2006, eu fui até o Líbano naquela ocasião, mas deu muito trabalho de segregar os brasileiros.”
“Tenho certeza que o Itamaraty já esta planejando alguma coisa nesse sentido. Mas a experiência é dura, foram 3 milénio brasileiros, e hoje as rotas são mais difíceis porque a rota que ia pelo setentrião do Líbano, direto para a Turquia, hoje em dia não dá [para ser usada]”, diz Amorim.
Famílias em fuga
Em Beirute, a capital do Líbano, a atmosfera é tensa, informa Nafiseh Kohnavard, correspondente de Oriente Médio do serviço persiano da BBC.
“Vimos muitos carros com placas do sul do Líbano, alguns com malas amarradas no topo enquanto o interno está completamente lotado”, relata a correspondente.
“Está evidente que as famílias tentaram se espremer em um carruagem na pressa de trespassar de suas casas.”
A reportagem da BBC conversou com uma família de cinco pessoas em uma motocicleta. Parecendo exaustos, eles disseram que eram de uma vila no sul, e tinham planos de ir para Trípoli, no setentrião do Líbano.
“O que você quer que digamos? Nós simplesmente tivemos que fugir”, disse o pai, ansiosamente.
Jatos israelenses começaram a intensificar seus ataques no Vale do Bekaa, no nordeste do Líbano. Os militares israelenses emitiram um aviso dando aos civis da extensão duas horas para deixarem suas casas.
O Vale do Bekaa é considerado um reduto do Hezbollah e foi atingido por Israel nos últimos meses, mas os ataques desta vez parecem muito mais pesados.
Irã condena ataques
O Irã condenou fortemente os ataques aéreos israelenses no Líbano, com o presidente do país, Masoud Pezeshkian, acusando Israel de tentar produzir um conflito mais extenso.
Pezeshkian diz que o Poente pedia ao Irã que não retaliasse para não prejudicar os esforços por um cessar-fogo em Gaza. “Tentamos não responder”, disse o mandatário.
“Eles continuaram nos dizendo que estávamos perto da silêncio, talvez em uma semana ou mais”, acrescentou. “Mas nunca alcançamos essa silêncio ilusória.”
Enquanto isso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou Israel sobre “consequências perigosas”.
Irã e Israel são inimigos desde a revolução islâmica de 1979 no Irã, que trouxe um regime que usou a oposição a Israel porquê segmento fundamental de sua ideologia. O Irã não reconhece o recta de Israel de subsistir e procura sua erradicação.
ONU pede desescalada do conflito
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil, na {sigla} em inglês) expressou “grave preocupação” com a segurança de civis no sul do Líbano.
O superintendente da missão, o general espanhol Aroldo Lázaro, manteve contato com as autoridades de Libano e Israel, enfatizando a urgência urgente de desescalada do conflito, informou o órgão.
“Qualquer novidade escalada dessa situação perigosa pode ter consequências devastadoras e de longo alcance.”
A Unifil, que é uma força de manutenção da silêncio da ONU, adverte que ataques a civis violam o recta internacional e podem ser considerados crimes de guerra.
Israel expandiu seus ataques aéreos ao Hezbollah para incluir lugares onde diz que o grupo estaria escondendo alguns de seus mísseis de longo alcance mais poderosos, incluindo casas particulares.
Dessa forma, tentando desarmar o grupo, forçando-o a concordar um cessar-fogo nos termos de Israel.
Mas o Hezbollah não parece estar desistindo. O grupo expandiu o alcance de seus alvos para incluir Haifa, o grande porto mercantil de Israel no Mediterrâneo.
“Uma guerra em grande graduação ainda não é inevitável – ainda há muito mais danos que ambos os lados podem promover um ao outro. Mas sem um cessar-fogo à vista, é difícil ver qualquer um dos lados recuando”, avalia Frank Gardner, correspondente de segurança da BBC.
Israel acredita ter enfraquecido o Hezbollah, mas escalada traz riscos
Estudo de Jeremy Bowen, editor de Internacional da BBC News, de Jerusalém
Esta segunda-feira está se tornando o dia mais sangrento no Líbano desde que o Hezbollah atacou Israel em pedestal ao Hamas em 7 de outubro do ano pretérito.
Israel lançou uma série massiva de ataques aéreos esta manhã que até agora mataram 492 pessoas de conformidade com o governo libanês e os israelenses estão alertando sobre mais ataques por vir.
A guerra está crescendo rapidamente, um processo que está sendo impulsionado pela graduação da ofensiva aérea de Israel.
As forças de resguardo israelenses estão alertando os civis para deixarem as áreas que estão alvejando. O próximo, disseram, será o Vale do Bekaa no nordeste do Líbano, que é um reduto do Hezbollah.
Mesmo antes da escalada atual, muito mais de 100 milénio libaneses tiveram que deixar suas casas por motivo dos ataques israelenses, sem expectativa imediata de poderem retornar.
Estamos vendo mais uma escalada muito grande pelos israelenses.
Talvez o conta de Israel seja que eles acreditam que o Hezbollah está em uma posição tão enfraquecida agora que esta é a oportunidade de realmente infligir qualquer dano ao grupo e mudar o quadro estratégico nas colinas e cidades de ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano.
Enquanto o conflito Israel-Hezbollah está acontecendo há décadas, a guerra atual entre ambos começou no dia seguinte aos ataques do Hamas em 7 de outubro do ano pretérito.
O Hezbollah iniciou uma campanha limitada, mas contínua, de disparos de foguetes sobre a fronteira, tentando moderar as tropas israelenses e danificar propriedades e pessoas.
Murado de 60 milénio israelenses foram forçados a segregar para o meio do país. Nos últimos dias, devolvê-los às suas casas foi adicionado à lista de objetivos de guerra de Israel.
Estados Unidos e Reino Uno, e outros aliados — e críticos — de Israel acreditam que a única esperança de esfriar esta crise perigosa é obter um cessar-fogo em Gaza.
Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, disse que os ataques a Israel continuarão até que um cessar-fogo em Gaza aconteça. Mas parece muito evidente neste ponto que nem o líder do Hamas nem o líder de Israel estão preparados para concordar o conformidade que os EUA colocaram na mesa.
A guerra em si tem pedestal esmagador dos israelenses, embora o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continue impopular com partes significativas do eleitorado israelense, apesar de uma melhora em suas avaliações.
Muitos israelenses também acham que Netanyahu é um líder terrível que conta mentiras e abandonou os reféns em Gaza. Logo ele é um personagem muito discutível, mas bravo no parlamento pelos direitistas que lhe dão respaldo, ele está politicamente seguro.
Sua decisão de partir para a ofensiva é arriscada.
Embora o Hezbollah esteja ferido, ele tem bastante capacidade para revidar. E é por isso que os amigos e inimigos de Israel ainda estão se preparando para o pior.
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