Dino atende Planalto e liberação de emendas deve facilitar ajuste
Também ajudaria a “desanuviar” o ambiente o aval do ministro ter vindo nesta segunda-feira (2), portanto, antes da reunião do colégio de líderes, marcada para amanhã. A previsão é que os líderes definam as prioridades de votação até o recesso parlamentar de fim de ano.
No Congresso, no entanto, a reação ainda é de cautela. Os líderes querem analisar as ressalvas colocadas por Dino para liberar as emendas e os detalhes da proposta de ajuste fiscal do governo.
O Planalto ainda não enviou a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do ajuste ao Congresso, o que estava previsto para ocorrer nas próximas horas.
A agenda do Congresso está bastante carregada em dezembro: ajuste fiscal, LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), LOA (Lei do Orçamento Anual), reforma tributária, e algumas discussões solicitadas pela bancada de segurança pública.
Os planos do Planalto são aprovar o ajuste fiscal, a LDO e a LOA ainda neste ano. Uma disputa entre os senadores e presidente da Câmara, Arthur Lira, pode dificultar a conclusão da reforma tributária, conforme líderes partidários.
O receio é que Lira ignore as modificações feitas pelos senadores e retome o projeto original da reforma tributária. Por isso, o Senado pode decidir aguardar a posse do novo presidente da Câmara em fevereiro. O favorito para assumir a cadeira é o deputado Hugo Motta (Republicanos).
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