Possuinte de clínica usada por Marçal para acusar Boulos nunca trabalhou no Einstein

O Albert Einstein cita somente que o nome de Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica Mais Consulta, consta em lista de um curso organizado pelo hospital há muito anos

Reprodução/Redes sociaispablo marcal
Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica Mais Consulta ao lado de Pablo Marçal, e com suposto jaleco do Hospital Albert Einstein

O Hospital Israelita Albert Einstein afirma que Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica Mais Consulta, que consta em laudo falso divulgado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) para declarar que o também candidato Guilherme Boulos (PSOL) passou pelo sítio em 19 de janeiro de 2021 em meio a um surto por uso de cocaína, nunca atuou nas unidades hospitalares da rede ou em qualquer outra atividade administrada pelo Einstein. A informação foi confirmada na manhã deste sábado (5), em razão de Teixeira Silva Junior desabrochar em imagem ao lado Marçal usando um jaleco com o nome do hospital.

Candidatos à Prefeitura de São Paulo se manifestaram em repúdio à divulgação do laudo falso. A própria campanha de Boulos, logo posteriormente a divulgação do suposto laudo na noite de sexta-feira (4), nas redes sociais de Marçal, encaminhou uma nota à prelo afirmando se tratar de um documento “falso e criminoso”. A imagem publicada pelo candidato do PRTB em seu perfil no Instagram foi derrubada da rede social tapume de uma hora posteriormente a publicação.

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O Albert Einstein cita somente que o nome dele consta em lista de um curso organizado pelo hospital há muito anos. “Seu nome figura somente na lista de alunos do curso de especialização de Captação, Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos, realizado em 2016, disponibilizado para profissionais da superfície de saúde em universal”, disse o hospital.

Teixeira da Silva Junior foi sentenciado pela Justiça Federalista por falsificar documentos para obter registro profissional no Parecer Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, posteriormente ser denunciado pelo Ministério Público Federalista em 19 de dezembro de 2017. Procurado pela reportagem para comentar, não foi localizado. O espaço permanece cândido para revelação.

Na manhã deste sábado, o juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Rodrigo Marzola Colombini, determinou que o candidato Marçal e outros perfis apaguem postagens com informações sobre o laudo. Para o magistrado, “há plausibilidade nas alegações, envolvendo não somente a falsidade da documento, a proximidade do proprietário da clínica em que gerado o documento com o requerido Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do pleito, de modo que impositiva a suspensão liminar dos vídeos impugnados”, disse o magistrado.

Desde o primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, muito porquê em suas redes sociais, Marçal vem acusando Boulos de ser usuário de cocaína, sem apresentar provas.

*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Carolina Ferreira



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