Empresário se inspira em peças de Lego para fabricar tijolos sustentáveis
Quem vê aquelas milhares de peças de Lego espalhadas pelo solo – ou já sentiu a dor de pisar nelas sem querer – não imagina que foi a partir de uma destas peças que o empresário Bruno Frederico teve a teoria de fazer zero menos do que tijolos. “Olhei para um Lego de 8 dólares que comprei para minha filha nos Estados Unidos e disse: ‘Vou transformar estes 8 dólares em milhões'”, lembra Bruno Frederico, CEO da Fuplastic, empresa fundada em 2016, que oferece soluções para a construção social a partir de tijolos de juntura feitos de plástico reciclado – parecidos com um Lego em tamanho gigante.
A Fuplastic começou no mercado oferecendo estas peças modulares para parques solares. Em seguida, passou a fabricar caixas de passagem – aquelas caixas subterrâneas que ficam aquém das tampas nas calçadas e que garantem o aproximação às redes elétricas, de telefonia, televisão e outros. Com o tempo, estas peças passaram a ser usadas também para a construção de lojas, quiosques e containers de grandes marcas uma vez que Havaianas, Mc’Donalds, Oakberry, Swift, Vivo, Chilli Beans, entre outras.
Em parceria com a ONG TETO Brasil, a Fuplastic começou a erguer casas populares e agora apresenta modelos de casas de supino padrão – todas construídas com toneladas de tijolos feitos de plástico retirado do meio envolvente. “As casas de plástico são frescas, pois o conjunto é vazado, com furos, o que faz com que o calor suba e crie uma espécie de chaminé proveniente. Já no inverno, elas ficam aconchegantes, pois o plástico não traz o indiferente para dentro”, explica Frederico que, para testar o conforto e a eficiência das casas, morou em uma delas durante 3 meses.
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