Enel não cumpriu projecto de contingência no temporal em SP e mobilizou menos funcionários do que o esperado
Presidente da Enel Guilherme Alencastre não deu um prazo para o restabelecimento da virilidade elétrica. Até as 14h30 deste domingo (13), 760 milénio imóveis seguiam sem virilidade elétrica na capital paulista e Grande SP. Aneel convoca reunião com representantes da Enel e outras 8 empresas
Philipe Guedes/TV Orbe
A Enel não cumpriu o projecto de contingência para eventos climáticos extremos e colocou menos funcionários na rua do que o esperado em seguida a tempestade que atingiu São Paulo, segundo o diretor-geral da Filial Pátrio de Pujança Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.
Até as 14h30 deste domingo, 760 milénio imóveis continuavam sem luz em seguida um poderoso temporal atingir o estado de São Paulo na última sexta-feira (11). A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares informou que vai acionar judicialmente a Enel para responsabilizar a concessionária pelos prejuízos causados.
A Aneel se reuniu no prelúdios da noite deste domingo (13) com representantes da Enel e de outras oito empresas responsáveis pelo aprovisionamento de virilidade elétrica em São Paulo e Região Metropolitana.
“A percepção que nós temos a reverência da recuperação do serviço, ela [Enel] de trajo não tem atendido todas as expectativas com relação ao ano pretérito. Evidente que esses números precisam ser melhor decurados, porque agora temos uma quantidade de consumidores muito grande que estão interrompidos em função do evento. E há outros consumidores que tem privação do seu serviço por questões da rotina diária do serviço de distribuição.”, afirmou Feitosa em coletiva de prelo.
Há 1.700 funcionários diretos e indiretos e das demais distribuidoras trabalhando para restabelecer a virilidade elétrica na capital e Região Metropolitana, de conformidade com o diretor-geral da Aneel. Entretanto, o projecto de contingência apresentado pela Enel no ano pretérito prometia a mobilização de 2.500 pessoas para eventos climáticos da dimensão do que aconteceu na sexta-feira (11).
Na coletiva de prelo, o presidente da Enel Guilherme Alencastre não foi questionado diversas vezes, mas deu um prazo para o restabelecimento da virilidade na capital e nos demais municípios afetados.
Mais de 700 milénio sem luz
A Enel informou que 760 milénio clientes da capital paulista e cidades da Grande São Paulo ainda continuavam sem virilidade elétrica até as 14h30 deste domingo (13).
Segundo a concessionária, muro de 496 milénio casas estão sem virilidade na capital paulista. Os bairros mais afetados são: Jabaquara, Campo Limpo, Pedreira e Jardim São Luís.
Além da capital, os municípios mais impactados neste momento são: Cotia, com 62 milénio clientes sem virilidade, São Bernardo do Campo com 47 milénio e Taboão da Serra com 44 milénio.
Ainda conforme a Enel, até as 14h30 de domingo muro de 1,3 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado. “A companhia segue trabalhando para restabelecer o fornecimento”, diz a empresa.
O presidente da Enel Distribuição São Paulo, Guilherme Lencastre, informou neste sábado (12) que a empresa não tem previsão de retomada totalidade do fornecimento de virilidade na Grande SP.
“Não é questão de não saber e não passar. E não quero colocar uma expectativa que seja frustrada. (…) A gente tem consciência do transtorno causado por eventos uma vez que esse e sabemos da nossa responsabilidade. Vamos trabalhar de forma incansável para reconectar todos os nossos clientes”, declarou.
O presidente da Enel também afirmou que a empresa disponibilizou 500 geradores para atender hospitais e estabelecimentos que estão sofrendo com a falta de luz na região de licença, além de ter dois helicópteros da empresa sobrevoando as linhas de transmissão para identificar eventuais problemas.
Lencastre culpou o vento histórico que atingiu a capital paulista e as cidades da Grande SP, com rajadas de mais de 107,6km/h pelos transtornos ocorridos na cidade.
Horas no escuro
Rua de bares em Pinheiros sem luz, mas com clientes
Fábio Tito/g1
O temporal que atingiu a Grande São Paulo na noite desta sexta-feira (11) ocorreu por volta das 19h30.
Conforme o g1 publicou, moradores de várias cidades da Grande SP e de vários bairros da capital paulista narraram que estavam há mais de 17 horas sem luz.
Segundo os moradores, houve muita dificuldade para tentar falar com a Enel para penetrar chamado e tentar uma previsão de restabelecimento da virilidade elétrica.
Sete pessoas morreram em consequência do temporal em SP
O presidente da empresa afirmou que a meão telefônica da empresa recebeu mais de 1 milhão de chamados desde a noite anterior e está ampliando a capacidade de atendimento.
Por ora, a Enel diz que os canais mais recomendados pela empresa para o contato dos usuários são os seguintes:
SMS: envie gratuitamente mensagem de texto do seu celular para o número 27373 com a vocábulo luz e o número da instalação que está sem virilidade. exemplo: luz 012345678.
Pelo aplicativo da Enel, site enel.com.br e whatsapp: (21) 99601-9608.
Mortes
Na resenha feita até o início da tarde deste sábado (12), sete pessoas morreram no estado de SP em virtude das chuvas. Três delas em Bauru, no interno, e quatro na Região Metropolitana:
Bauru: três mortes em seguida queda de muro;
São Paulo: uma morte em seguida queda de árvore no bairro Campo Limpo;
Diadema: uma morte em seguida queda de árvore;
Cotia: duas mortes em seguida queda de muro .
Confira mais fotos do temporal:
Vento derrubou teto de mansão no Jardim Independência, em São Bernardo do Campo, Grande SP, na noite desta sexta-feira (11).
Montagem/g1/Pilha pessoal
Queda de árvore na Avenida Lauro Gomes, em Santo André, na Grande São Paulo
Abraão Cruz/Reprodução
Tempestade atinge São Bernardo do Campo nesta sexta-feira (11)
Thomaz Banhara Kravezuk
Queda de árvore na Rua Kaoro Oda, perto da Subprefeitura do Butantã e do Metrô Vila Sônia, na Zona Oeste
Registo pessoal
Árvore caída na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, mais de 20 horas depois de temporal da sexta-feira (11).
Reprodução/TV Orbe
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