Eva Mendes admite que nunca foi boa atriz e nem era ‘apaixonada de verdade’ pela profissão antes de se afastar há quase 10 anos | Filmes
Eva Mendes – que, na prática, está há quase 10 anos longe das telas – admitiu em entrevista ao jornal inglês ‘The Times’, neste último final de semana, que nunca foi realmente apaixonada pela profissão e, mais, nunca se considerou uma das melhores em Hollywood – ela enfileirou vários sucessos nos anos 2000, como ‘Dia de Treinamento’ (2001), com Denzel Washington, ‘Hitch: Conselheiro Amoroso’ (2005), ao lado de Will Smith.
“Não quero dizer isso de forma autodepreciativa, mas não fui uma grande atriz. Tive meus momentos em que trabalhei com pessoas realmente ótimas”, afirmou Mendes, que na sequência fez questão de elogiar os dois filmes que fez com o marido Ryan Gosling – ‘O Lugar Onde Tudo Termina’ (2012) e ‘O Rio Perdido’ (2015), que foi dirigido pelo astro de ‘Barbie’, com quem a atriz tem duas filhas – Esmeralda Amada, de 10 anos, e Amada Lee, de 8 anos. “Ele tira de mim algo que nunca esteve acessível antes.”
Mendes, ao contrário de uma participação na dublagem na série de animação ‘Bluey’, dedicou-se à criação das filhas e a projetos pessoais, inclusive usando as redes sociais. E ela está totalmente tranquila com essa decisão.
Só uma coisa poderia fazê-la mudar de ideia: trabalhar novamente com Ryan Gosling. “Essa é a única coisa que eu adoraria fazer”, pontuou ela, adiantando que continuará a ser “coach’ do marido em alguns papéis, como o de Ken em ‘Barbie’ (2023).
“Eu simplifico tudo. Eu pensei, ‘Apenas faça a Barbie notar você, é disso que se trata Ken.’ Então houve esse desespero. Ele realmente adorou isso. Eu o lembrava, enquanto ele estava literalmente saindo pela porta, ‘Faça a Barbie notar você, faça a Barbie se apaixonar por você’.”
Eva Mendes reconheceu que teve alguns papéis no início da carreira, mas que precisou romper algumas barreiras por conta da sua ascendência cubana.
“Isso é tudo o que diziam no início: ‘Ela é étnica demais para isso, étnica demais para aquilo’. Foi tão louco. Essa era a nota constante. Então, em algum momento, mudou para ‘ah, étnico é legal agora’ ou ‘ser latina é legal’. Isso me deu energia porque me deixava furiosa. Então, eu consegui o combustível de que precisava.”
Confira a seguir o trailer do último filme de Eva Mendes, dirigido por Ryan Gosling, ‘O Rio Perdido’.
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