Herdade leva cardápio de emagrecimento do governo para Lula escolher
Outros itens impopulares permanecem na mesa para o presidente escolher depois da eleição:
- Sustar o desenvolvimento exponencial das despesas com o Mercê de Prestação Continuada (BPC), mexendo, talvez, na idade mínima;
- Mudar as regras do seguro-desemprego para evitar que a licença do favor siga crescendo mesmo quando o ofício aumenta e o desemprego cai;
- Fazer uma novidade regulamentação dos super salários do funcionalismo público, mormente do Judiciário, para evitar o pagamento além do teto salarial previsto em lei.
Outras medidas ainda estão em discussão dentro do governo e podem ou não vir a integrar o cardápio apresentado a Lula. Uma delas é a revisão da aposentadoria dos militares.
Por enquanto, o renda de discussão é dentro do governo. Ministro da Herdade, Fernando Haddad levou o cardápio a Lula, que, porquê é do seu feitio, ouviu e acenou positivamente para deleitar o interlocutor. Mas na própria Herdade sabe-se que quem vai ao juiz sozinho volta sempre satisfeito. Agora é a vez de Lula ouvir as opiniões das outras partes, porquê o ministro da Moradia Social, Rui Costa. É a hora do lume camarada.
Se e quando o cardápio for validado por Lula, as medidas precisarão ser aprovadas pelo Congresso. Quase todas as mais importantes necessitam de mudança na legislação. Se isso cria complicações que devem retardar a implementação do cardápio de cortes, cria também urgência para negociá-lo.
O governo deve pedir aos vários candidatos a presidente da Câmara o compromisso de colocarem em votação as medidas do cardápio de cortes em troca de esteio – ou neutralidade – na disputa entre eles.
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