Mundo estreia novidade romance das sete “Volta Por Cima”

Saem de cena os conflitos de uma família de classe média subida paulistana, entram nos holofotes os corres e os perrengues de uma galera batalhadora que não poupa esforços para melhorar de vida. Em seu capítulo de estreia, “Volta Por Cima”, novidade romance das sete da Mundo, mostrou que não lembra em zero a antecessora no horário, “Família é Tudo”. Apesar de óbvia, essa constatação precisa ser feita, já que, recentemente, vimos produções com temáticas e conflitos muito semelhantes sendo exibidas uma depois a outra.

Criada por Cláudia Souto, “Volta Por Cima” deixou muito evidente que possui um DNA para lá de popular e que quer dialogar com as classes C, D e E. Ligeiro e divertida, a romance apresenta tramas típicas de folhetins dessa fita horária, porquê o par romântico que vive às turras e não assume a paixão reprimida, os ricos falidos que fazem de tudo (menos trabalhar) para não perderem a pose, e a família humilde que vê a chance de mudar de vida quando a sorte bate à porta.

“Volta Por Cima” entregou o fundamental que esperamos de uma romance das sete, mas de uma maneira muito feita. Contribuiu para esse resultado positivo o elenco muito escalado, que conferiu verdade aos tipos populares que permeiam a romance e que tem tudo para desabar nas graças da audiência, porquê a mocinha Madá (Jéssica Ellen), a opositor com ares de periguete Roxelle (Isadora Cruz), e o malandro recostado Osmar (Milhém Cortaz). Merecem destaque também as presenças de Tereza Seiblitz, que estava afastada das novelas da Mundo há mais de uma dezena, e da sempre eficiente Claudia Missura, que se consagrou porquê a Janaína, de “Avenida Brasil”.



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