Gusttavo Lima indiciado: veja a cronologia da Operação Integration
Cantor sertanejo e influencer estão entre os mais de 50 suspeitos de um suposto esquema para lavagem de moeda de jogos ilegais por meio das bets. Gusttavo Lima em imagem de registro
Érico Andrade/g1
O cantor Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Social de Pernambuco no interrogatório da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de moeda proveniente de jogo do bicho e jogos de contratempo na internet, operado por casas de apostas online, as bets.
O indiciamento, ocorrido em 15 de setembro, foi revelado neste domingo pelo Fantástico. Leia cá o que diz a resguardo do cantor.
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Veja, inferior, a cronologia da operação
A Operação Integration foi deflagrada em 4 de setembro, com o cumprimento de mandados de prisão, incluindo os de Deolane e da mãe dela, Solange Bezerra, e de procura e consumição em Pernambuco e nos estados da Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Um avião de Gusttavo Lima foi apreendido. O cantor estava na Grécia, para onde havia viajado em 1º de setembro na companhia de Rocha Neto e Aislla, parelha de empresários investigado na mesma operação;
Em 9 de setembro, o Tribunal de Justiça de Pernambuco permitiu que Deolane fosse para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A influenciadora foi também proibida de se manifestar por meio de redes sociais, prensa e outros meios de notícia. Todavia, ao deixar a Colônia Penal Feminina do Recife, Dolane falou com a prensa e com fãs que se aglomeravam no sítio. Em seguida, postou uma foto no Instagram em que aparece com a boca coberta por uma fita, com a letreiro de um “X” no meio;
Em 10 de setembro, Deolane teve a prisão domiciliar revogada e voltou a ser presa;
Em 15 de setembro, Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de moeda e organização criminosa;
Em 23 de setembro, a juíza Andréa Silencioso da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima e do empresário dele, Bóris Maciel Padilha. Horas antes, entretanto, Gusttavo Lima havia deixado o Brasil em um voo privado que saiu de madrugada do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com direcção a Miami, na Flórida (Estados Unidos). No mesmo dia, o Tribunal e Justiça de Pernambuco permitiu novamente que Deolane deixasse a prisão. Outros 17 investigados obtiveram habeas corpus na ocasião;
No dia 24 de setembro, a ordem de prisão preventiva de Gusttavo Lima foi revogada pelo relator do caso na segunda instância, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do TJPE, alegando que as justificativas dadas pela juíza para a ordem de prisão constituíam “meras ilações impróprias e considerações genéricas”. Em seguida a revogação da ordem de prisão, o cantor voltou ao Brasil e, na sexta (27) e no sábado (28), fez dois shows no Pará. Na sequência, retornou aos Estados Unidos.
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