Hackers invadem aspiradores-robô, fazem ofensas racistas e observam vítimas pelas câmeras, diz site
Casos aconteceram em diferentes cidades dos Estados Unidos, segundo o portal de notícias australiano ABC News. Robôs aspiradores são hackeados e insultam donos
Aspiradores-robô foram invadidos por hackers, que fizeram ofensas racistas e tomaram controle de câmeras para observar vítimas em diferentes cidades dos Estados Unidos, de harmonia com o portal de notícias australiano ABC News.
Segundo o site, os aparelhos são do protótipo Deebot X2s, da marca chinesa Ecovacs. A empresa teria dito a eles que “não encontrou nenhuma evidência” de que as contas foram hackeadas por meio de “qualquer violação dos sistemas de seus sistemas”.
Modelos de aspiradores-robô de última geração costumam ter alto-falantes para fazer alertas para os usuários e câmeras para se movimentarem pelo envolvente. Neste caso, os componentes foram usados por pessoas mal-intencionadas.
Uma das vítimas foi o legista Daniel Swenson, de Minnesota. Ele disse ao ABC News que, em 24 de maio, estava assistindo TV com a sua esposa e seu fruto de 13 anos, quando percebeu que o seu aspirador-robô estava emitindo sons estranhos, parecidos com os de interferência de rádio.
Quando ele acessou o aplicativo que controla o aparelho, percebeu que uma pessoa desconhecida estava acessando as imagens da câmera e controlando à intervalo a movimentação dos dispositivo.
Inicialmente, ele achou que se tratava de uma lapso técnica e exclusivamente mudou a senha de chegada do aplicativo. Mas, pouco depois, foi surpreendido por ofensas racistas emitidas pelo alto-falante do aparelho.
“Parecia a voz de um juvenil”, disse Swenson à ABC. “Talvez eles estivessem entrando em diferentes dispositivos e mexendo com várias famílias”.
O legista contou que a situação poderia ter sido ainda pior se a invasão tivesse ocorrido em outro momento, porque ele costumava deixar o aparelho no banheiro, onde hackers poderiam ter observado sua família no banho pela câmera.
Ele disse estar aliviado, porque se não tivesse percebido, os invasores poderiam continuar acessando imagens e áudios pelo aspirador. Depois do ataque, ele desligou o aparelho e o guardou na garagem de sua morada.
Outros casos semelhantes foram relatados em datas próximas em El Paso e Los Angeles, onde, além das ofensas racistas, o aspirador robô perseguiu o cachorro de uma família. Não está simples quantos dispositivos da empresa foram hackeados no totalidade.
Segundo a ABC News, o sistema criado para proteger a câmera desse protótipo de aspirador-robô já era sabido por apresentar falhas. O dispositivo também deveria exprimir um som de notificação caso a câmera estivesse sendo monitorada, mas o alerta podia ser desativado remotamente.
Os problemas de segurança, de harmonia com o portal, podem explicar porquê os invasores assumiram o controle de vários robôs em locais separados e conseguiram vigiar silenciosamente suas vítimas depois de entrarem.
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