humorista se destacou longe do politicamente correto
Teve um conúbio badaladíssimo com a vedete Marly Marley, umas das mulheres mais lindas da era, que enfeitava os programas humorísticos machistas daquele momento. Silvio Santos foi o paraninfo, já que era grande colega do parelha. Quando se separaram, por suspeita de traição da segmento dele, continuaram amigos, e ela, porquê empresária, o tornou bastante rico porquê o grande humorista do Brasil, lotando shows pelo país.
Nessa era, ele foi contratado pelo grupo do 0900 para descrever piadas no telefone de quem ligasse num determinado número anunciado. O cachê era US$ 1, numa era brava da nossa economia (anos 1990), e aumentou ainda mais seu patrimônio. Neste momento, pediram a ele alguém que contasse fofocas para o mesmo serviço. E Ary me indicou. Passei a fazer segmento deste seleto grupo e ganhava em dólar para gravar uma ou duas fofocas por semana no telefone. Ele poderia ter escolhido outros dois colegas muito famosos, mas me indicou, por simpatia e afinidade. Minha eterna gratidão.
Damos agora adeus ao piadista que deixa um ror do mais típico do brasílico, o bom humor. Que não se perda nunca. Sua partida, mesmo quase aos 90 anos, é um piada de péssimo palato.
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