Into lança serviço de teleconsulta para pacientes que não moram no Rio

Pacientes de outros estados atendidos no Instituto Pátrio de Traumatologia e Ortopedia (Into) dentro do programa de tratamento fora do morada poderão realizar a avaliação pós-operatória por meio de teleconsulta. A iniciativa, lançada oriente mês, vai reduzir a urgência de deslocamentos e diminuir os custos dos estados com passagens e estadias de pacientes e acompanhantes.

Na lanço inicial do projeto-piloto, estão sendo beneficiados os pacientes que fizeram cirurgia de artroplastia do joelho e que retornariam ao Into, entre seis meses e um ano em seguida o procedimento, exclusivamente para exames de rotina e consulta de seguimento com o cirurgião.

“São consultas que costumam ser remarcadas com frequência por diversos motivos. Muitos pacientes dependem de acompanhantes, que, em algumas situações, não podem comparecer devido a compromissos profissionais. Aliás, os horários limitados dos voos e a dificuldade em encontrar passagens, principalmente durante o término de ano, quando os preços tendem a ser mais altos, também contribuem para o reagendamento”, explica a enfermeira do Into, Maria do Perpétuo Socorro.

Para Washington Bernardino, de 36 anos, ter chegada ao atendimento em tempo real e sem alterações na sua rotina diária foi um proveito significativo. Morador de Caruaru, em Pernambuco, o engenheiro social operou o joelho em setembro do ano pretérito no Into e, na última semana, realizou a consulta online no seu lugar de trabalho, durante o pausa do almoço.

“O meu próximo retorno ao Into estava previsto para dezembro deste ano, mas eu recebi a proposta de antecipar a consulta através do teleatendimento e aceitei na hora. É uma economia de tempo muito grande”, afirma Washington.

Quando o paciente não consegue acessar os dispositivos tecnológicos necessários para a realização da consulta, uma vez que o computador ou telefone, ou apresenta dificuldades em compreender as orientações médicas, o teleatendimento é feito com a mediação da Mediano Estadual de Regulação de Subida Complicação de seu estado de origem.

Depois de cada teleconsulta, o Into encaminha à Mediano Estadual de Regulação de Subida Complicação um documento de transmissão de cuidados do tratamento fora do morada. “É uma espécie de resumo sobre o que foi realizado, incluindo medicações, procedimentos e orientações a serem seguidas, que serão repassadas ao médico ortopedista que dará ininterrupção ao tratamento do paciente no estado onde ele mora”, afirma Socorro.

A próxima lanço do projeto vai incluir pacientes que realizaram cirurgia de artroplastia do quadril. A expectativa é que até o término do ano sejam realizadas cinquenta teleconsultas.

“É uma iniciativa fundamental para ampliar o chegada ao tratamento de qualidade, garantindo que os pacientes recebam o seguimento necessário sem os custos e os desafios associados ao deslocamento,” ressalta a diretora do Into, Germana Bahr.



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