Israel anuncia novo bombardeio a alvos do Hezbollah em Beirute

Segundo uma nascente da segurança, o ataque israelense teve porquê escopo o subúrbio no sul da capital do Líbano

Fadel ITANI / AFPAtaque Israel ao Líbano
Ataque alheado israelense que teve porquê escopo um bairro no subúrbio ao sul de Beirute nesta terça-feira (1º)

O Tropa de Israel anunciou na madrugada desta quarta-feira (2), terça à noite no Brasil, que realiza ataques aéreos em Beirute contra alvos do movimento terrorista  pró-Irã Hezbollah. “As Forças de Resguardo de Israel estão atacando alvos terroristas do Hezbollah em Beirute”, informou o Tropa. Segundo uma nascente da segurança libanesa, o ataque israelense teve porquê escopo o subúrbio no sul da capital.

Mais cedo, os militares fizeram um novo apelo aos moradores do sul de Beirute para que evacuem essa superfície, antes de um provável bombardeio contra supostos alvos do Hezbollah nesse reduto do movimento libanês. “Você está localizado perto de instalações perigosas do Hezbollah, contra as quais as Forças de Resguardo de Israel (IDF, {sigla} em inglês) intervirão em um horizonte próximo”, advertiu na rede social X o porta-voz militar Avichay Adraee. O funcionário citou, em pessoal, o região de Haret Kreik.

cta_logo_jp

Siga o meio da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Israel e Estados Unidos ameaçaram responder ao ataque lançado nesta terça-feira (1º) pelo Irã, que disparou tapume de 180 mísseis contra o território israelense para vingar o homicídio do director do movimento libanês Hezbollah e do líder do grupo islamista palestino Hamas. O ataque iraniano, o segundo desse tipo em quase seis meses, “terá consequências”, reagiu o porta-voz do Tropa israelense, Daniel Hagari. “Temos planos e agiremos no sítio e momento que decidirmos”, acrescentou.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque iraniano porquê um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão. “Quem nos ataca, nós atacamos”, enfatizou. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, adiantou na madrugada desta quarta-feira (noite de terça no Brasil) que a força aérea de seu país “continuará bombardeando fortemente o Oriente Médio”.

Pouco depois, o Tropa anunciou que realizava bombardeios aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute. Segundo uma nascente de segurança libanesa, o ataque ocorreu nos subúrbios ao sul da capital libanesa, onde o tropa israelense havia pedido a saída da população.

Os Estados Unidos, que ajudaram seu coligado a “derrubar os mísseis” iranianos, afirmaram que querem “coordenar” com os israelenses uma resposta a seu arqui-inimigo Irã.

“Os Estados Unidos apoiam totalmente, totalmente, totalmente Israel”, declarou o presidente Joe Biden. O Juízo de Segurança da ONU se reunirá amanhã para discutir a escalada das hostilidades na região, cenário de uma guerra entre Israel e o Hamas na Filete de Gaza e de incursões israelenses contra o Hezbollah no Líbano.

Trilhas luminosas

Sirenes de rebate antiaéreo soaram nesta terça-feira em Israel, que fechou seu espaço alheado durante o ataque, e dezenas de explosões foram ouvidas em Jerusalém. Os artefatos lançados pelo Irã eram visíveis por suas trilhas luminosas. O tropa israelense interceptou um grande número de mísseis e afirmou que a República Islâmica disparou tapume de 180 projéteis contra o país.

A Guarda Revolucionária, o tropa ideológico do Irã, afirmou que o ataque era uma resposta às mortes do director do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na semana passada, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho.

Em transmitido, os iranianos ameaçaram realizar “ataques devastadores” se Israel respondesse à ofensiva desta terça-feira. O director da diplomacia americana, Antony Blinken, disse que o ataque de Teerã era “totalmente intolerável” e instou “o mundo todo” a “condená-lo”.

Israel trava uma guerra contra o Hamas na Filete de Gaza em resposta ao ataque do grupo islamista palestino contra o sul de seu território em 7 de outubro de 2023. O Tropa israelense também combate o movimento libanês pró-iraniano Hezbollah, que abriu uma frente contra Israel em suporte ao Hamas.

Incursões no Líbano 

Tel Aviv também foi partida nesta terça-feira por um ataque com armas automáticas ocorrido no bairro de Jaffa, o qual deixou seis mortos e nove feridos. O atentado foi realizado por dois indivíduos, que foram “neutralizados”, indicou a polícia israelense.

Não é a primeira vez que o Irã ataca diretamente seu arqui-inimigo nos últimos meses. Em 13 de abril, Teerã disparou tapume de 350 drones explosivos e mísseis contra Israel, em resposta a um bombardeio mortal que atribuiu aos israelenses contra o consulado iraniano em Damasco, capital da Síria.

A maioria dos mísseis foi interceptada por Israel com a ajuda de países estrangeiros. O ataque iraniano ocorreu no mesmo dia em que Israel anunciou operações militares terrestres contra o Hezbollah no sul do Líbano e posteriormente uma semana de intensos bombardeios contra o movimento islamista libanês, os quais deixaram centenas de mortos.

Pelo menos 55 pessoas morreram e 156 ficaram feridas no bombardeio israelense desta terça-feira em várias áreas do Líbano, informou o Ministério da Saúde libanês. Um funcionário da segurança israelense declarou que foram realizadas incursões de alcance restringido para “distanciar as ameaças contra as comunidades civis do setentrião de Israel”, escopo dos disparos do Hezbollah.

Apelos por desescalada 

Os apelos internacionais por uma desescalada e para que se evite uma guerra regional se multiplicaram. Mais de milénio pessoas morreram no Líbano desde o recrudescimento da violência, segundo o Ministério da Saúde do país.

Já o Meio de Crises Libanês afirmou, por sua vez, que mais de 240 milénio pessoas, tanto sírios quanto libaneses, fugiram para a Síria desde 23 de setembro, quando os bombardeios israelenses contra o Líbano tiveram início.

Por outro lado, Israel prosseguia com sua ofensiva contra a Filete de Gaza, iniciada posteriormente o ataque do Hamas em outubro do ano pretérito, que deixou 1.205 mortos, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP fundamentado em cifras oficiais israelenses.

A Resguardo Social palestina informou nesta terça-feira que 12 pessoas morreram em um bombardeio no campo de refugiados de Nuseirat, no núcleo de Gaza, e outras sete em um ataque contra uma escola que abrigava deslocados perto da Cidade de Gaza, no setentrião.

O Tropa israelense informou que seus soldados dispararam contra dezenas de suspeitos, que consideraram uma ameaço aos militares enquanto eles se dirigiam para uma posição no território palestino.

Até o momento, a ofensiva israelense deixou mais de 41.600 mortos na Filete de Gaza, em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira



Publicar comentário