Jannik Sinner, um número 1 para não ser impugnado

Três vitórias nos últimos três jogos. Quatro nos últimos cinco encontros. Triunfos importantes: semifinal de Despensa Davis, semifinal de Australian Open, final do Masters 1000 de Xangai. A superioridade recente de Jannik Sinner sobre Novak Djokovic, o maior vencedor da história do tênis, não deixa margem de incerteza. Logo, o posto de número 1 do mundo não deve ser impugnado.

Não é tão vasqueiro assim no tênis que o maior tenista em atividade não seja o número 1. Aconteceu, por exemplo, na WTA no pós-Henin, quando a liderança do ranking trocou de mãos entre Ivanovic, Jankovic, Safina e outras enquanto Serena Williams não se mostrava interessada em disputar um calendário que lhe colocasse devidamente no topo. Na ATP, o Big Four não permitiu isso de 2004 a 2022, quando o Medvedev assume o posto de número 1, mas num ranking que já não tinha Federer, mostrava um Nadal que não jogou no segundo semestre de 2021 e Djokovic tinha seu ranking prejudicado por não ter competido no Australian Open de 2022, quando foi deportado.

Hoje, Sinner tem, além dos seguidos triunfos sobre Djokovic, dois títulos de slam na temporada (Australian Open e US Open), o vice do ATP Finals do ano pretérito e o título da Despensa Davis (que nem conta para o ranking). O italiano, aliás, já garantiu que terminará a temporada no topo, mesmo com um Masters 1000 (Paris) e o ATP Finals pela frente, colocando 2.500 pontos em jogo.



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