joinvilense relata pânico em meio à chegada do furacão Milton nos EUA
A joinvilense Tayana Zattar mora em Tampa, nos Estados Unidos, há dois anos. Junto com a família, a contabilista agora se prepara para enfrentar a pior tempestade dos últimos 100 anos, de conciliação com autoridades. O Furacão Milton deve chegar na Flórida na madrugada entre quarta (9) e quinta-feira (10).
“Os dias que antecedem o furacão são muito caóticos”, conta Tayana. Ela e a família não conseguiram combustível para abastecer o sege, portanto decidiram permanecer em moradia. “Quem precisava segregar, que estava na zona de maior risco, se não saiu agora já não é mais o momento de transpor”, afirma a joinvilense.
A região onde mora com a família, porém, não tem alerta para risco de alagamentos. “No entanto, a gente está sobre alerta de ventos muito fortes. A orientação é para permanecer longe das janelas”, disse.
Até o momento da publicação desta reportagem, a cidade de Tampa, na Flórida, já é atingida por bastante chuva e vento. “Cá na região onde moro está muito deserto, já não se vê mais ninguém na rua”, conta Tayana.
Preparativos para chegada do Furacão Milton
A joinvilense conta que, ao ir até um supermercado lugar, já notou a falta de diversos produtos básicos de alimento e higiene. De conciliação com Tayana, a região passou por um furacão de menor graduação há duas semanas e a comunidade ainda não havia se reerguido completamente.
“A gente não esperava que seria tão ruim uma vez que foi para quem mora mais na costa”, contou. A cidade ainda tinha entulhos na rua e um nível cimalha de umidade quando o alerta do furacão Milton chegou.
Tayana ainda conta que, caso o vento seja tão poderoso a ponto de estourar as janelas, a família se abrigará dentro de um closet, que foi definido uma vez que o cômodo mais seguro do apartamento.
“A gente tem monitorado por aplicativos e torcendo para que ele [o furacão] perdida a força antes de descer cá em Tampa. A gente sabe que nem tudo é previsível, portanto a gente está prestes para o pior, e esperando que ele não aconteça”, disse.
Situação em Orlando
Já em Orlando, a pouco mais de 170 quilômetros de Tampa, o cenário é dissemelhante. “A recomendação para quem mora cá é permanecer. As casas são seguras, principalmente casas que tem menos de 10 anos. Elas possuem uma estrutura para sustentar esse tipo de furacão, categoria 3, 2 e 1, que seria o melhor cenário para nós”, conta Lucas Rodrigues, empresário que mora há seis meses na cidade.
Apesar do contexto dissemelhante, Lucas conta que diversas famílias saíram da cidade, o que causou pontos de engarrafamentos e falta de combustíveis. “Estamos seguros, mas um pouco apreensivos”, disse. “A recomendação é que em seguida às 20h ninguém mais saia de moradia até amanhã às 9h”, contou o empresário.
O Weather Channel ilustrou a imensidão do furacão Milton por meio de uma simulação por CGI, onde é provável perceber o estrago que as enchentes de 4,5 metros de profundidade podem suscitar.
Na simulação, veículos, árvores e diversos objetos domésticos boiam na chuva, que passa quase o duplo da profundidade da apresentadora Stephanie Abrams. “Podemos usar esta simulação para mostrar uma vez que será em Tampa”, começa a apresentadora, se referindo ao município que deve ser o mais afetado pela tempestade.
“A 0,91 metro supra do solo sedento, a chuva já é uma prenúncio à vida. É tarde demais para segregar. Chuva nessa profundidade pode derrubar você, fazer carros flutuarem e tornar impossível encaminhar”, completou.
“O primeiro marchar de casas e empresas está inundado. Infelizmente, a chuva deve subir ainda mais, para 1,83 metro, supra da profundidade da maioria das pessoas. Veículos são levados, estruturas começam a falhar. Qualquer coisa pode estar nesta chuva – vidro amolado, detritos, produtos químicos. Algumas áreas podem ver valores de pico de 4,57 metros”, prossegue a apresentadora.
Na manhã desta quarta-feira, o furacão foi localizado sobre 580 quilômetros a sudoeste de Tampa, com ventos máximos de 257 km/h, informou o Meio Vernáculo de Furacões.
Alguns especialistas ainda temem o pior, que o furacão Milton inaugure uma categoria nunca vista anteriormente, a número 6, com ventos de mais de 307 km/h. Essa velocidade é suficiente para compelir carros, ônibus, algumas casas mais simples e até uma pessoa de porte médio.
O que se sabe sobre o furacão
O furacão Milton ainda não tocou o solo, mas avança pelo Golfo do México em direção aos Estados Unidos. Em território mexicano, a estimativa é de que ele cause ondas de até 1,5 metro e, por isso, atividades não essenciais foram suspensas em Yucatán, uma das áreas atingidas.
Em pronunciamento na terça-feira (8), o presidente Joe Biden fez um apelo para que os moradores de áreas sob alerta deixem suas casas. “É uma questão de vida ou morte”, apelou. “Esta pode ser a pior tempestade a atingir a Flórida em mais de um século.”
Jane Castor, prefeita de Tampa, foi ainda mais incisiva: “se você escolher permanecer em uma dessas áreas de evacuação, você vai morrer”, disse em entrevista, orientando que as pessoas deixem as suas casas quanto antes.
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