Lula critica intromissão dos EUA em contrato de caças Gripen

Departamento de Justiça norte-americano pediu informações à Saab sobre a obtenção das 36 aeronaves pelo Brasil

Divulgação/Força Aérea BrasileiraCaça Gripen
Novo caça Gripen F-39 à esquerda e o vetusto F-5 sobre o Lago Corumbá

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o pedido de informações feito pelos Estados Unidos à Saab sobre a obtenção dos caças Gripen pelo Brasil, ocorrida em 2014. Lula considerou essa solicitação uma “intromissão”, ressaltando que não faz sentido questionar um contrato já firmado e executado. A Saab, operário dos Gripen, revelou que recebeu uma notificação do Departamento de Justiça dos EUA para fornecer dados sobre a venda de 36 aeronaves, dos quais valor totaliza US$ 4,5 bilhões. A empresa se comprometeu a colaborar com as investigações americanas. Vale realçar que tanto autoridades brasileiras quanto suecas já haviam analisado o processo de compra e não encontraram indícios de irregularidades.

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O processo de obtenção dos caças teve início em 2006, durante a gestão de Lula, e foi finalizado em 2014. Em 2016, o Ministério Público Federalista apresentou uma denúncia contra Lula, alegando tráfico de influência e lavagem de quantia no contextura da Operação Zelotes. No entanto, essa ação foi suspensa pelo portanto ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que apontou a falta de provas e a parcialidade dos procuradores.

Os caças F-39 Gripen E/F possuem uma impressionante velocidade máxima de 2.400 km/h e são capazes de carregar até 7,2 toneladas de armamentos. A autonomia da avião varia, podendo atingir até 1.100 quilômetros com armamentos e até 4 milénio quilômetros quando está vazia. As primeiras unidades começaram a operar na Força Aérea Brasileira em 2022, com um totalidade de 40 aeronaves previstas no contrato, cuja montagem é realizada pela Saab em colaboração com a Embraer.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias



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