“Me senti muito suja”, diz artista circense que foi estuprada por criminosos no MA
A jovem bailarina Camila Gomes, do Eneide Circus, localizado em Central do Maranhão, foi vítima de um crime brutal na noite da última sexta-feira (22/11) durante um assalto a um circo.
Camila foi estuprada por criminosos na frente da própria família. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ela fez relatos fortes sobre os momentos de terror que viveu.
“Não aconteceu nada com minhas filhas, graças a Deus. Cinco bandidos armados chegaram, mandando a gente se jogar no chão. Botaram a minha cabeça em uma pilastra, botaram uma arma na minha cabeça. […] Eles chegaram pedindo dinheiro e saíram me arrastando pelos cabelos, enquanto outro me levou para dentro do trailer onde estava minha filha, de 1 ano, dormindo”, relatou Camila.
Em seguida, dois dos criminosos arrastaram a jovem para dentro de um trailer do circo, onde a violência sexual ocorreu. A porta do trailer estava aberta, e a família da vítima foi obrigada a presenciar o crime. A bebê de 11 meses, filha da jovem, também estava no interior do trailer no momento do ataque.
A bailarina também revelou que um dos assaltantes já havia visto sua apresentação no circo e provavelmente havia premeditado o abuso.
“Ele deu um tiro. Eu senti Deus comigo. Deus fez ele errar a bala para não acertar em mim. Ele botou uma arma na minha cabeça e atirou. No momento, eu só sabia passar a mão na minha filha e na minha cabeça, pra saber se tinha pegado. Eu fiquei em choque. […]”
“Daí, ele fez o que fez. Mandou eu vestir a roupa de novo. Eu só sabia me jogar no chão e ficar lá, me senti muito suja”, contou a artista.
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Camila ainda afirmou que, apesar do trauma, está tentando ser forte pela sua família: “Estou tentando ser forte, pela minha família, por mim também, mas não vou dizer que estou bem. Estou com ódio, mas feliz por ter conseguido proteger minha família.”
O circo onde o crime aconteceu pertence a uma familia paraense, que estava em turnê pela região da baixada maranhense. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Cururupu, mas até o momento, ninguém foi preso.
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