Ministro do TCU revela que Enel não tem equipamento para medir dimensão das tempestades

Augusto Nardes falou com o 3 em 1 sobre a decisão do Tribunal de Contas da União de exigir que a empresa responsável pela distribuição de vontade em São Paulo compartilhe informações em tempo real

Reprodução/Jovem Pan NewsAugusto Nardes, ministro do TCU, concede entrevista ao 3 em 1
Augusto Nardes, ministro do TCU, concede entrevista ao 3 em 1

O TCU (Tribunal de Contas da União) tomou a decisão de exigir que a Enel, empresa responsável pela distribuição de vontade em São Paulo, compartilhe informações em tempo real sobre suas operações com as autoridades locais. Esta mandamento foi anunciada pelo ministro do TCU, Augusto Nardes, depois uma reunião com o governador de São Paulo e prefeitos de 24 municípios que foram severamente afetados por uma tempestade. O evento climatológico deixou 200 milénio pessoas sem eletricidade por cinco dias na região metropolitana, gerando críticas à Enel pela sua falta de preparo e resposta inadequada às emergências climáticas.

Durante a reunião, o ministro Nardes expressou sua preocupação com a falta de equipamentos adequados por secção da Enel para prever e mitigar os impactos das tempestades. Ele destacou que a empresa não possui os instrumentos necessários para medir a dimensão das tempestades, o que compromete sua capacidade de resposta e prevenção. A carência de um time de prontidão para atender a população afetada foi um ponto crítico levantado, evidenciando a irregularidade da Enel em prometer uma boa governança e avaliação de riscos. “Eu fiquei surpreso que a Enel corre detrás do prejuízo. Depois que as coisas acontecem, eles saem em procura de soluções. Me deixou preocupado minha conversa com o responsável pela Enel”, disse Nardes.

Outrossim, o TCU está liderando uma auditoria mundial sobre questões climáticas, com o objetivo de melhorar a governança e a prevenção de desastres no Brasil e em outros países. Nardes enfatizou a urgência de estabelecer um comitê de crise em São Paulo para coordenar as ações de resposta a desastres. Nascente comitê garantiria que as informações fossem compartilhadas de forma eficiente entre as prefeituras e o governo estadual, promovendo uma resposta mais coordenada e eficiente a eventos climáticos extremos.

A decisão do TCU visa evitar que situações uma vez que a recente tempestade em São Paulo se repitam. Ao exigir que a Enel e outras autoridades estejam melhor preparadas para mourejar com eventos climáticos extremos, o TCU procura prometer maior transparência e eficiência no serviço prestado. Esta medida é um passo importante para testificar que a população não sofra novamente com a falta de vontade e que as empresas responsáveis estejam devidamente equipadas para enfrentar desafios climáticos futuros.

Confira a entrevista com Augusto Nardes no 3 em 1



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