Moinho do Pórtico de Joinville recebe hélices iluminadas

O Moinho do Pórtico é um dos cartões-postais que mais representa Joinville, cidade do Setentrião de Santa Catarina. Com 42 anos de história, o monumento agora recebe um destaque: suas hélices terão uma iluminação privativo que será ligada todas as noites.

Moinho do Pórtico de Joinville recebe hélices iluminadas que acenderão todas as noitesMoinho do Pórtico de Joinville recebe hélices iluminadas que acenderão todas as noites – Foto: Márcio Falcão/NDTV

O Moinho já contava com um sistema que possibilitava o giro das hélices desde a sua inauguração, em 1982. No entanto, o mecanismo ficou fora de funcionamento por vários anos.

Em 2021, quando a GutBrau Cervejaria iniciou suas operações no sítio, surgiu a teoria de dar ao Moinho alguma coisa inovador e que o tornasse ainda mais privativo.

Segundo Henrique Saragoça, sócio-proprietário da GutBrau, a tecnologia para movimentar as hélices foi implantada, mas não era o suficiente para a equipe. “Também quisemos iluminá-las. No entanto, não foi verosímil devido a questões técnicas e de cabeamentos elétricos. Passamos a buscar portanto, uma solução para fazer as hélices girarem com iluminação”, conta Saragoça.

Uma vez que funciona as hélices do Moinho do Pórtico de Joinville

A equipe da cervejaria, junto com a Expoville, passou um ano estudando e realizando pesquisas de mercado até encontrar uma solução que poderia ser adaptada ao Moinho. O mecanismo restrito que dá movimento às hélices do Moinho é formado por um aro coletor elétrico que transfere a força para peças denominadas escovas.

Essas, por sua vez, transmitem uma fluente elétrica para a segmento rotativa do eixo das hélices possibilitando, assim, o acendimento das lâmpadas de LED.

Moradores e turistas já pararam para conferir novo visual do Moinho – Vídeo: Márcio Falcão/NDTV

A partir desta quarta-feira (16), a comunidade que passar pela região durante à noite, na rua XV de Novembro e às margens da BR-101, poderá contemplar e tirar fotos com o visual novo do Moinho do Pórtico.

“O resultado é trazer feitiço e orgulho para os joinvilenses porquê nós. Temos grande carinho pelo Moinho que é um cartão-postal da cidade. É um presente que temos a honra de entregar para Joinville”, disse Saragoça.

Já para Luciano Coradi, diretor executivo da Expoville, iniciativas porquê essas fortalecem o turismo de lazer de Joinville e contribuem para a consolidação da cidade porquê um dos principais destinos de eventos do país.

“Parceiros porquê a GutBrau só demonstram porquê Joinville está preparada para receber o turista. Estamos na porta da cidade e o Moinho é um ícone que representa e identifica a cidade. A partir de agora, com suas hélices em movimento e iluminadas, estará ainda mais bonito para quem visitante Joinville”, destaca Coradi.

Uma vez que surgiu Moinho do Pórtico de Joinville

A teoria da construção do momento que abre as portas da cidade para os turistas foi trazida pelo portanto prefeito Luiz Henrique da Silveira diretamente do Setentrião da Alemanha, posteriormente uma viagem no final dos anos 1970.

“Ele trouxe essa teoria para Joinville porquê uma forma de atrair turistas, por isso a localização muito na ingressão da cidade e porquê uma forma de homenagear os imigrantes germânicos que ajudaram a colonizar a cidade a partir de 1851”, conta o historiador Dilney Cunha.

O sítio onde foi instalado era uma plantação de cana de açúcar e começou a ser ocupado em 1851 com a chegada dos imigrantes germânicos à Colônia Dona Francisca. A paisagem mudou na dez de 1970 com a lisura da BR-101 e com a implantação do pavilhão, onde começaram a ocorrer grandes eventos, porquê a Sarau das Flores.

Preservando todos os detalhes de um moinho original boche, o moinho resiste às quatro décadas sem intervenções que mudem sua arquitetura. “O arquiteto responsável era boche radicado em Joinville desde os anos 1930. Com seu conhecimento, ele aproximou bastante de um original. Praticamente todo joinvilense já passou por cá ou conhece esse espaço, mas é interessante também conhecê-lo por dentro justamente por ser uma construção dissemelhante”, diz o historiador.



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