Nasa e SpaceX devem lançar neste sábado (28) missão que trará astronautas 'presos' no espaço
Chamada de Crew-9, missão decolará invólucro com exclusivamente dois tripulantes a bordo, em vez de quatro, para acomodar na volta à Terreno os dois astronautas ‘presos’. Previsão é de que a Crew Dragon só retorne em fevereiro de 2025. O foguete Falcon 9 da Space X é visto no Multíplice de Lançamento Espacial-40 da Nasa, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).
Nasa/Divulgação
A Nasa, a sucursal espacial norte-americana, e a SpaceX devem lançar neste sábado (28) a missão que trará de volta à Terreno os dois astronautas “presos” no espaço.
Chamada de Crew-9, a missão decolará a invólucro Crew Dragon com exclusivamente dois tripulantes a bordo, em vez de quatro, para acomodar na sua volta Suni Williams e Butch Wilmore.
A dupla foi enviada à ISS em 5 de junho, em uma missão de (supostamente) 8 dias, no primeiro voo tripulado de outra invólucro, a Starliner. Eles já deveriam ter voltado, só que problemas nos propulsores e vazamentos de hélio bagunçaram todo o cronograma da Boeing.
🕒 HORA DE LANÇAMENTO: Agora, a previsão é de que a Crew Dragon seja lançada pelo foguete Falcon 9 da SpaceX do Multíplice de Lançamento Espacial-40 da Nasa, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA) às 18h23 deste sábado, no horário de Brasília.
A Crew Dragon, porém, permanecerá acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS, na {sigla} em inglês) até o seu retorno planejado ao nosso planeta para fevereiro de 2025.
Portanto, a expectativa é de que os dois astronautas que viajaram pela invólucro da Boeing só voltem nesse momento, mais de 7 meses em seguida sua chegada à ISS.
Para prometer esse retorno, a Nasa anunciou em agosto a exclusão de dois dos seus tripulantes espaciais da missão da SpaceX, Zena Cardman e Stephanie Wilson.
A sucursal afirmou que eles poderão participar de futuros projetos, mas desta vez, quem decolorá na missão deste sábado será Nick Hague, também da sucursal espacial, e Aleksandr Gorbunov, um cosmonauta.
Retorno da Starliner e persistência da Boeing
A Starliner, por sua vez, já voltou à Terreno. Seu pouso aconteceu no último dia 7 de setembro, no deserto do Novo México, nos Estados Unidos.
A missão, porém, não foi tripulada. Suni Williams e Butch Wilmore permaneceram na ISS, enquanto a invólucro, que enfrentou muitos problemas com seu sistema de propulsão, voltou ao nosso planeta.
Bill Nelson, gestor da Nasa, diz que a decisão de enviar a invólucro da Boeing de volta à Terreno sem tripulação “é o resultado de um compromisso com a segurança”.
A Boeing vinha insistindo que a Starliner era segura, com base em testes recentes dos propulsores, tanto no espaço, quanto em terreno, mas a Nasa constatou que o sistema de propulsão da invólucro oferecia muitos riscos para trazer a tripulação de volta.
“Não foi uma decisão fácil, mas é absolutamente a correta”, diss Jim Free, gestor associado da Nasa.
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A decisão da volta pela SpaceX foi tomada pela Nasa e discutida com a Boeing. A escolha da Nasa pela SpaceX para trazer os astronautas de volta é uma das mais importantes nos últimos anos.
A Boeing esperava que a missão de teste da Starliner trouxesse salvamento à empresa, em seguida anos de problemas de desenvolvimento e mais de US$ 1,6 bilhão supra do orçamento estimado desde 2016.
A Boeing também vem lidando com problemas de qualidade na fabricação de aviões comerciais, seu resultado mais importante.
A invólucro Starliner da Boeing é vista acoplando à Estação Espacial Internacional (ISS, na {sigla} em inglês).
Nasa
Em um expedido, a companhia disse que continua a focar, em primeiro lugar, na segurança da tripulação e da espaçonave. “Estamos executando a missão conforme a preceito da Nasa e estamos preparando a nave para um retorno seguro e bem-sucedido sem a tripulação”, afirmou.
A Starliner foi projetada para funcionar de forma autônoma e já tinha completado dois voos sem tripulação antes dos problemas na missão de junho.
Bil Nelson, gestor da Nasa, diz que ter “100% de certeza que a a Starliner vai voar em outra missão tripulada”.
Histórico do problema
Butch Wilmore e Suni Williams decolaram no início de junho a bordo da Starliner e desde logo estão na ISS, onde a invólucro permanece acoplada.
A Starliner deveria trazê-los de volta à Terreno 8 dias depois, mas problemas detectados em seu sistema de propulsão levaram a Nasa a questionar sua confiabilidade.
A principal preocupação era que a Starliner não conseguiria atingir o impulso necessário para trespassar da trajectória e iniciar sua descida à Terreno.
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