No Brics, Lula defende multipolaridade e fim da supremacia do dólar

O presidente Lula, que discursou por videoconferência, foi na mesma linha, mas adotou um tom mais conciliador. “Muitos insistem em dividir o mundo entre amigos e inimigos. Mas os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas”.

Lula, porém, defendeu um sistema de pagamentos internacional alternativo ao dólar para os países do bloco.

Brics sem Venezuela

O Brics deve convidar 13 países para integrar o bloco na condição de parceiros. Segundo diplomatas brasileiros, a Venezuela não deve estar no grupo. A entrada de Maduro e da Nicarágua sofreu oposição do Brasil nos bastidores.

A lista final deve ser ratificada pelos chefes de Estado presentes à reunião de cúpula em Kazan até amanhã. No momento, fazem parte da lista Cuba, Bolívia, Tailândia, Vietnã, Malásia, Indonésia, Belarus, Turquia, Nigéria, Uganda, Uzbequistão, Cazaquistão e Argélia.

Zelensky pede acordo

Volodymyr Zelensky sugeriu a suspensão mútua dos ataques russos e ucranianos a instalações do setor de energia dos dois países e afirmou que a medida pode ser um primeiro passo para um acordo de cessar-fogo.



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