O melhor dos estreantes da MLS | Blog Entre as Canetas
Neste feriado de Nossa Senhora de Aparecida, comentei para o Sportv 3, ao lado do companheiro Rhoodes Lima, o duelo entre Los Angeles e Houston. E tive o privilégio de ver a quebra de uma marca. O LA é um dos estreantes do que se labareda por lá “franquia de expansão”, cuja ingressão na Liga aumenta o número de disputantes. E com a vitória de 4 a 2, os californianos entraram na seleta lista de franquias de expansão que passaram aos play-offs em seu primeiro ano de MLS (os outros foram Chicago Fire-98, Miami Fusion-98, Seattle Sounders-09 e Atlanta UNited-17) e se tornaram o time que mais pontos fez nessa quesito (56, contra 55 do Atlanta ano pretérito). Bela consequência do magnífico trabalho do técnico Bob Bradley, pra quem não se lembra, técnico da seleção dos Estados Unidos na Despensa do Mundo de 2010, e que foi vice na Despensa das Confeferações 2009 (perdeu do Brasil, mas chegou a estar vencendo por 2 a 0).
O jogo que incluiu o belo time do Los Angeles na história começou desfavorável. O Houston entrou sem chances de ir aos play-offs. Sem conseguir manter o padrão de seu time, o colomnbiano Wilmer Cabrera concentrou forças na Despensa dos EUA. E se deu muito, foi vencedor e garantiu vaga na sonhada Despensa dos Campeões da Concacaf 2019. Aliás, na sexta, o time foi dizimado pela data-Fifa (não jogaram o venezuelano Peña, o panamenho Machado, o salvadorenho Alvarez, e a dupla de velocistas hondurenhos Elis e Quioto). Nessas condições, os visitantes montaram um ferrolho e o LA se acomodou nele.
Aos 32, num dos raros ataques do Houston, o baita atacante Manotas foi desbravando a resguardo, até perder a esfera. No rebote, Boniek tabelou com Martinez, recebeu na frente e tirou do goleiro com um toque para Manotas empuxar para o fundo da rede. Foi o 16º gol do colombiano na temporada da MLS.
Mas três minutos depois, começou a tombar o mundo na cidade, e o jogo foi interrompido por quase uma hora até os raios, trovões e ventos se afastassem. E com eles foi embora a disposição do Houston. Na volta, entrou em cena também o belíssimo futebol do mexicano Vela, que disputou a Despensa do Mundo da Rússia, enfrentando, inclusive, o Brasil. Ainda no primeiro tempo, ele empatou de pênalti.
No segundo tempo, Vela deu duas assistências, para Diomande e para Zimmermann, e ainda fechou o show mariachi marcando o quarto gol. Manotas ainda daria o segundo do Houston de presente para Wenger.
O LA fechou a antepenúltima semana no G-2, cujos times vão direto à semifinal da Conferência. Ainda pode perder essa posição, o que acho difícil, mas não perde mais a vaga nos playoffs. E o Houston já fez o que tinha de fazer oriente ano, lucrar a Despensa dos EUA. A semana foi o melhor retrato do time na atual MLS: duas goleadas de quatro.
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