O que é emofilia, a condição de estar sempre apaixonado?

Você já conheceu alguém que está sempre apaixonado e vive encontrando novos amores da vida? Talvez essa pessoa tenha emofilia! Mas o que é isso exatamente?

Casal apaixonado Entenda o que é emofilia e como isso afeta os relacionamentos – Foto: Freepik/ND

O que é emofilia?

O termo emofilia foi criado em 2011 por Daniel Jones, especialista em  personalidade e psicologia social. Foi definido pelo especialista como uma inclinação a se apaixonar rápida e frequentemente.

A emofilia é diferente do apego ansioso, sendo considerada um traço independente. Trata-se de um “processo de desejo, não de necessidade”, diz o especialista.

As pessoas emofílicas (não há nenhuma relação com pessoas hemofílicas, ou seja, que têm um distúrbio em que o sangue não coagula de maneira adequada) gostam e desfrutam da adrenalina emocional de novos romances. Mas não se engane, não é medo de ficar sozinho, essas pessoas gostam do prazer de se apaixonar. Porém há alguns sinais de alerta.

Reconhecendo os sinais de alerta da emofilia

Saiba o que é emofilia (casal escutando música na floresta)Confira os sinais de alerta para pessoas emofílicas – Foto: Freepik/ND

Pessoas emofílicas com frequência ignoraram sinais de alerta em potenciais parceiros. Um estudo analisou as propriedades psicométricas da EPS (Emotional Promiscuity Scale) e sua relação com traços de personalidade, relacionamentos românticos e infidelidade em uma amostra escandinava.

Os resultados apontaram que emofílicos frequentemente se sentem atraídos por indivíduos com características da chamada “tríade negra”, que são: maquiavelismo, psicopatia e narcisismo.

“Ao vivenciar a emofilia, a pessoa é sugada para um turbilhão de sentimentos intensos que podem nublar seu julgamento a curto prazo”, diz o psicólogo Mark Travers à Forbes americana.

Casal se divorciandoGeralmente pessoas emofílicas se divorciam com frequência – Foto: Freepik/ND

O estudo revelou, ainda, que os emofílicos têm uma maior propensão à infidelidade e uma tendência a casar mais cedo, mas com maior frequência de divórcios. Essas pessoas possuem uma grande dificuldade em manter relacionamentos de longo prazo devido à rapidez com que desenvolvem sentimentos.

O que fazer para lidar com a emofilia

  • Estabelecer critérios bem definidos para escolher um parceiro;
  • Ouvir amigos e familiares sobre possíveis sinais de alerta;
  • Manter um diário para analisar experiências passadas e padrões de comportamento;
  • Adotar uma postura mais reflexiva antes de entrar em um novo relacionamento.

Vale ressaltar que a emofilia não é um distúrbio, mas uma forma de viver os relacionamentos.



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