Noticia
afonsinho, Ana Luiza Basilio, assine carta, assine carta capital, belluzzo, bndes, bolsonaro, brasil, carta capital, cartacapital, cidadania, correios, delfim neto, economia, editora confiança, esquerda, funai, istoé, jornalismo crítico, lava jato, Luiz Inácio Lula da Silva, Lula, manuela carta, mino carta, moro, política, progressista, revista época, sociedade, transparente, veja
seunono.com.br
0 Comentários
O que se sabe sobre o atentado contra o acampamento do MST em Tremembé (SP) – Sociedade – CartaCapital
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou neste domingo 12 a prisão temporária de Antonio Martins dos Santos Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”. Ele é suspeito de ser o mentor do ataque ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, em Tremembé (SP).
Nero foi reconhecido por testemunhas e foi preso ainda no sábado 11. Ele passou por audiência de custódia no domingo e teve a prisão temporária fixada em 30 dias.
Também neste domingo, a Justiça acatou o pedido de prisão temporária da Polícia Civil de São Paulo contra mais um suspeito. Identificado como Ítalo Rodrigues da Silva, o homem foi reconhecido por uma das vítimas que estão internadas.
Um terceiro homem ainda foi preso logo após o crime por equipes da Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo. Contudo, até o momento, a ligação direta com o crime foi descartada, pois há indícios de que ele teria ido ao local para prestar socorro às vítimas.
Entenda o crime
Localizado em Tremembé (SP), no Vale do Paraíba, a cerca de 140 quilômetros da capital paulista, o assentamento Olga Benário foi atacado por homens armados na noite desta sexta-feira 10. Segundo o MST, dois assentados foram mortos a tiros e ao menos outros seis estão feridos, alguns em estado grave.
As vítimas fatais são Valdir Nascimento, 52 anos, uma liderança do Olga Benário, e Gleison Barbosa, de 28. O velório das vítimas foi realizado neste domingo e contou com a presença da ministra Macaé Evaristo, do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, e o ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o ataque a tiros foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
O delegado Marcos Ricardo Parra informou no sábado que o suspeito confessou participação no ataque e agora a polícia mantém a busca pelos comparsas. Parra disse que resta descobrir se o suspeito buscava adquirir o terreno ou negociava para um terceiro, mas a origem do crime seria a disputa por um lote.
O Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal abra um inquérito para apurar o episódio. No ofício, o ministro em exercício Manoel Carlos de Almeida Neto afirma que o “violento atentado” demanda uma investigação federal.
O presidente Lula (PT) entrou em contato com o MST para prestar solidariedade ao movimento e anunciou que pretende realizar uma visita ao local. “Agora a pouco falamos pessoalmente com o preside Lula e ele anunciou que colocará a Polícia Federal para fazer as investigações ele, pessoalmente, assim que puder viajar de avião virá para a região”, disse o coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou neste domingo 12 a prisão temporária de Antonio Martins dos Santos Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”. Ele é suspeito de ser o mentor do ataque ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, em Tremembé (SP).
Nero foi reconhecido por testemunhas e foi preso ainda no sábado 11. Ele passou por audiência de custódia no domingo e teve a prisão temporária fixada em 30 dias.
Também neste domingo, a Justiça acatou o pedido de prisão temporária da Polícia Civil de São Paulo contra mais um suspeito. Identificado como Ítalo Rodrigues da Silva, o homem foi reconhecido por uma das vítimas que estão internadas.
Um terceiro homem ainda foi preso logo após o crime por equipes da Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo. Contudo, até o momento, a ligação direta com o crime foi descartada, pois há indícios de que ele teria ido ao local para prestar socorro às vítimas.
Entenda o crime
Localizado em Tremembé (SP), no Vale do Paraíba, a cerca de 140 quilômetros da capital paulista, o assentamento Olga Benário foi atacado por homens armados na noite desta sexta-feira 10. Segundo o MST, dois assentados foram mortos a tiros e ao menos outros seis estão feridos, alguns em estado grave.
As vítimas fatais são Valdir Nascimento, 52 anos, uma liderança do Olga Benário, e Gleison Barbosa, de 28. O velório das vítimas foi realizado neste domingo e contou com a presença da ministra Macaé Evaristo, do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, e o ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o ataque a tiros foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
O delegado Marcos Ricardo Parra informou no sábado que o suspeito confessou participação no ataque e agora a polícia mantém a busca pelos comparsas. Parra disse que resta descobrir se o suspeito buscava adquirir o terreno ou negociava para um terceiro, mas a origem do crime seria a disputa por um lote.
O Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal abra um inquérito para apurar o episódio. No ofício, o ministro em exercício Manoel Carlos de Almeida Neto afirma que o “violento atentado” demanda uma investigação federal.
O presidente Lula (PT) entrou em contato com o MST para prestar solidariedade ao movimento e anunciou que pretende realizar uma visita ao local. “Agora a pouco falamos pessoalmente com o preside Lula e ele anunciou que colocará a Polícia Federal para fazer as investigações ele, pessoalmente, assim que puder viajar de avião virá para a região”, disse o coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro.
Publicar comentário