Obra em SC deixa poste ‘plantado’ muito no meio da rua
Moradores de Ilhota, no Vale do Itajaí, estão preocupados com a segurança de motoristas que trafegarem pela Rua Bento Jacob, no bairro Boa Vista. Isso ocorre depois uma obra de reconstrução, que deixou um poste “plantado” muito no meio da via.
A equipe do Balanço Geral de Itajaí foi chamada por moradores, que mostraram preocupação com possíveis acidentes que possam vir a ocorrer.
O poste que incomoda os residentes não é simples, pois possui um transformador, responsável pela transmissão de pujança elétrica para a região.
Ao transitar pela via, que costuma ter um tráfico tranquilo, os carros, motos e até carroças de tração bicho precisam desviar da estrutura pela contramão.
Conforme reportagem da NDTV Record, outra situação complicada para os motoristas, devido à posição do poste, é a inclinação da Rua Bento Jacob. Sendo assim, quem transita sentido bairro/meio, acaba por não ver que trafega no sentido contrário.
Além do poste, sinalização inadequada também preocupa moradores
Em relação à sinalização da via, os moradores também se mostraram receosos. No lugar, há exclusivamente uma fita zebrada que não reflete à noite. Um dos moradores, que não quis se identificar, comentou que se preocupa com o risco de colisão entre veículos.
“Eu passo cá quase direto com o meu fruto e também passa ônibus escolar. A minha preocupação é o encontro de dois carros. Durante o dia, a gente vê, mas à noite não tem visão. Se vierem dois carros de farol aceso, simplesmente vai dar uma lambada ali e vai morrer gente”, disse.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura Municipal explicou que os serviços de drenagem e pavimentação foram realizados com um investimento de quase R$ 5,5 milhões, e que a empreitada ainda não está finalizada, com prazo de desfecho para novembro.
Em relação ao poste disposto muito no meio da rua, a gestão informou que o pedido de realocação já tinha sido protocolado, mas que a Celesc ainda não resolveu a situação.
Já a Companhia de Vigor Elétrica disse que a solicitação, feita em fevereiro, aguardava um projeto para ser aprovada, o que só veio a aconteceu recentemente.
O gerente regional da Celesc, Diego Cardoso, relatou à reportagem que esse tipo de processo é generalidade no dia a dia da empresa.
“Muitas prefeituras fazem esses alargamentos de ruas, asfaltamento, e acabam tendo que adequar o posteamento. É um processo onde a prefeitura tem que enviar um ofício para a Celesc, que faz esse projeto de diferença, apresenta um orçamento para o cliente e o cliente faz o pagamento dessa obra. Depois disso, a obra é executada”, comentou.
De entendimento com o gerente, são 30 dias para elaborar o projeto e 60 para executar a obra em campo, que deve ser paga pelo cliente, no caso, a Prefeitura Municipal.
“Pela informação que eu tive, nesse caso específico, a prefeitura está licitando a empresa que vai executar a obra. A hora que ela tiver o vencedor dessa licitação, esse vencedor vai ser uma empreiteira e ela vai entrar em contato com a Sideral que vai agendar essa data. Os moradores vão ser avisados desse desligamento, mas a gente ainda não tem a data porque está dependendo dessa licitação para contratar a empresa”.
Diego explicou que, enquanto a questão da licitação não for resolvida, a estrutura no lugar irregular seguirá colocando a comunidade em risco.
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